A morte do comerciante Augusto Moreira Neto (Agostinho), 68 anos, chocou a população pontenovense a partir das 20h50 de ontem, quinta-feira (19/5). Ele estava em seu bar, no alto do Pau d'Alho/Palmeiras, e recebeu dois tiros de revólver – um próximo da axila direita e outro no braço direito. A motivação ainda é investigada pela Polícia Civil.
O delegado de Crimes contra a Vida, Silvério Rocha de Aguiar, disse na manhã de hoje, sexta-feira (20/5), a esta FOLHA, que toda a equipe de investigadores está empenhada para apurar o caso. Policiais civis colheram depoimentos de familiares de Agostinho e analisam imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos comerciais vizinhos ao bar do Agostinho.
Agostinho era casado e tinha dois filhos. Ele mantinha seu bar e mercearia na av. Francisco Vieira Martins, em frente ao Conjunto Habitacional Cojan, e recentemente havia mudado de endereço, mas na mesma avenida, próximo do Supermercado Cooperouro.
O boletim policial informa que os suspeitos – seriam adolescentes – não entraram no comércio: só passaram para matar Agostinho. Há dois nomes nas primeiras investigações, os quais são mantidos em sigilo.
Às 20h50, a PM recebeu ligações informando sobre o homicídio e mencionando que um indivíduo encapuzado tinha atirado e fugido a pé. Ele estaria acompanhado de outra pessoa. Uma funcionária do bar presenciou a cena, entrou em estado de choque e recebeu socorro no Hospital de Nossa Senhora das Dores.
Unidade do Corpo de Bombeiros esteve no local, e seus militares o isolaram em função dos trabalhos do perito Leonardo Pelinsari/Polícia Civil, que liberou o corpo para a necropsia. Segundo informações de populares e familiares, Agostinho não possuía desavença ou inimizade na comunidade.