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InícioCIDADEConselho do ECP define posição sobre polêmica do terreno do complexo esportivo

Conselho do ECP define posição sobre polêmica do terreno do complexo esportivo

O Conselho Deliberativo do Esporte Clube Palmeirense/ECP reúne-se na noite desta terça-feira (19/9), sob presidência de José Maria de OIiveira Fontes, para ter posição oficial da instituição sobre a polêmica da posse da área onde está o Clube, no bairro Guarapiranga. Desde a semana passada, discute-se a pertinência de projeto do deputado estadual Roberto Andrade/PSB municipalizando o terreno que o Estado cedeu ao Clube há décadas.

Na tarde de 15/9 (sexta-feira), o prefeito Wagner Mol/PSB e seu secretário de Governo, Fernando Andrade, receberam dois dirigentes do ECP – o presidente Carlos Roberto Cândido e o vice-presidente Carlos Antônio da Silva. Wagner explicou que solicitou o projeto considerando que, tendo a área municipalizada, há como dar a posse definitiva do espaço ao Clube.

Wagner sugeriu também a formalização de seu compromisso junto aos dirigentes do Esporte Palmeirense Clube Palmeirense. “Existe amparo legal que permite a doação definitiva do imóvel”, informou ele, em nota municipal. Os representantes do Clube pediram tempo para se reunir com a Diretoria e o Conselho Deliberativo para decidirem se optam pela continuidade do comodato ou pela doação.

Em nota divulgada ainda na tarde de 15/9, a Diretoria do Palmeirense explicou que o comodato com o Estado está em fase de renovação desde a etapa final do mandato do ex-presidente Abel Luiz Pesqueira Júnior. “A documentação está na Secretaria de Estado do Governo de Minas, e, tão logo saía [a homologação], iremos informar a todos.”

O assunto ganhou a principal manchete da edição de 15/9 desta FOLHA porque a proposta de Roberto Andrade tramita desde junho, a partir de oficio do prefeito pretendendo “ofere­cer “atividades es­portivas, culturais e de lazer e propor­cionando estímulo à convivência social, por considerar indis­pensável a adoção de políticas públi­cas que promovam a qualidade de vida e o bem-estar da população”.

Em nota divulgada na noite de 15/9, Wagner ratificou entrevista dada à Imprensa, naquela data, esclarecendo que, de fato, teve a informação de que o Estado pretendia vender diversos imóveis – inclusive o do ECP – para minimizar seu déficit de caixa. Daí, se vislumbrou a possibilidade de se buscar a titularidade da posse através do citado projeto.

Elogiando a gestão do Palmeirense ao longo dos anos, o prefeito considera que, a seu ver, o Clube é “legítimo proprietário” do terreno. “Se a Diretoria achar que a nossa proposta não seja do interesse do Clube, reconheço a decisão e peço ao deputado para tirar o projeto da pauta”, arrematou Wagner no depoimento divulgado em forma de vídeo.

Desde 13/9, quando o projeto de Roberto Andrade veio a público, diretores do EC Palmeirense ouvidos por esta FOLHA reagiram intrigados, pois o prefeito solicitou o projeto ainda em maio, com a respectiva tramitação ocorrendo desde junho na Assembleia Legislativa, sem o Clube, porém, ter informação a tal respeito.

   

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