
A família de Lauro é dona das terras onde se encaminha o empreendimento. No entender dele, a obra consolidou-se com base em “documentações falsas” (já denunciadas em Juízo).
Lauro repudiou o descarte de cascalho em sua propriedade, apresentou documentação de outorga do uso de recursos hídricos que estão sendo assoreados e mostrou boletins de ocorrência policial, nos quais registrou todas as irregularidades.
Desabafou Lauro: “Houve uma época, durante as obras, em que eles jogaram a porteira no chão: eu tenho fotos. Vimos o nosso gado fugindo, num desrespeito total à nossa propriedade. A gente se sente lesada, injustiçada. Eu fui humilhado quando interferi. Sinceramente, eu estou começando a ficar apavorado, sem dormir. Vivemos uma tortura nestes dois anos de obra.”
Também presente na Câmara em 21/9, a mãe de Lauro, Beatriz Leite Carvalho [a qual já fez anteriormente na Câmara densa denúncia sobre o embate judicial referente à obra da ETE], pediu “uma trégua” na frente de trabalho e ao menos o fechamento das porteiras durante o dia para evitar a fuga do gado.

Os vereadores se propuseram a interferir para viabilizar encontro da família Leite com o prefeito Wagner Mol/PSB. Todavia, como assinala nota do Legislativo, “não deve ser possível a paralisação das obras, pois essa problemática é de competência do Poder Judiciário”.
Aprovou-se ainda em 7/8 indicação de Wagner Gomides/PV e Zé Roberto Júnior/Rede solicitando informe sobre a instalação da Estação de Tratamento de Esgoto. O prefeito e o Dmaes responderam em 28/8 ressaltando a regularidade do empreendimento.