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InícioCIDADECPI da Covid: diligência na sede da Secretaria/PN de Saúde

CPI da Covid: diligência na sede da Secretaria/PN de Saúde

Nessa quinta-feira (8/7), integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito/CDI da Covid, mantida na Câmara de Ponte Nova, empreenderam diligência na sede da Secretaria Municipal de Saúde/Semsa e em sua Farmácia Básica, com o objetivo de verificar estoques de vacinas e documentos relacionados ao objeto da CPI.
 
Nesta semana, Wellerson propôs a reconvocação das servidoras Lidiane Bento (que depôs em junho) e Dircilene Gazetta (chefe do Departamento de Vigilância em Saúde) para prestação de esclarecimentos complementares. Ambas já depuseram em data distintas.
 
A CPI ainda decidiu pela convocação, para 26/7 (segunda-feira), de Érika Aparecida Oliveira, secretária-adjunta de Saúde, e Fernanda Ribeiro, secretária de Cultura/Turismo e gestora em 2020 das Barreiras Sanitárias Anticovid.
 
Os depoimentos
 
Em 2/7, a CPI ouviu quatro testemunhas ligadas à Secretaria Municipal de Saúde/Semsa (Daniele Freire Rodrigues Ferreira Vieira, Tatiane Crivellari de Assis, Tércia Garavini Soares e Dircilene Gazeta Santana), com presença do procurador municipal, Daniel dos Santos Pavione. Em 5/7, depôs, por 2h30, Ariadne Salomão, dirigente da Semsa.
 
Ainda em 5/7, os integrantes da CPI – Guto Malta/PT (presidente), Emerson Carvalho/PTB (relator) e Wellerson Mayrink/PSB (membro) – deliberaram pela solicitação de documentos ao Hospital Arnaldo Gavazza.
 
Quanto aos depoimentos da semana passada, o mais longo foi o de Ariadne. Ela reiterou declarações feitas, desde o início da pandemia, de que seu setor seguiu os protocolos do Plano Nacional de Imunização/PNI e do Governo do Estado. Deteve-se ainda em explicações sobre o surto que tanto impactou o Asilo Municipal.
 
A sequência de perguntas gerou certa tensão, com ela destacando a pressão dos vereadores, o que teria afetado o depoimento de Dircilene, claramente nervosa diante dos seguidos questionamentos, principalmente os relativos à gestão da crise sanitária no Asilo Municipal. Guto Malta negou que a servidora tenha sido “massacrada”.
 
Inquirida pelos vereadores sobre o conhecimento de certos detalhes técnicos de efetivação da campanha anticovid e da vacinação, Ariadne devolveu: “Guto foi prefeito e, com certeza, não tinha como saber de tudo na sua gestão.”
 
Desabafos
 
De sua parte, Guto explicou que o seu mandato no Executivo sobreviveu a duas CPIs. “Não sou o prefeito da Covid nem transferi fortunas para os dois hospitais”, disse o presidente da CPI noutro trecho da sessão.
 
Guto ainda desabafou ao avaliar os trabalhos da Comissão: “Falam na Prefeitura [‘eu não’, rebateu Ariadne] que nosso trabalho vai acabar em pizza. Não somos pizzaiolos. Mesmo se não concluir por eventuais responsabilizações, a CPI terá contribuído para mais rigor nos procedimentos [contra a pandemia].”
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