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Defesa da APA de Vau-Açu: biodiversidade e ICMs Ecológico

Ocupou a Tribuna Livre, na reunião da Câmara dessa quinta-feira (6/6), o professor Gumercindo Souza Lima, do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa/UFV. Como parte da agenda da Semana Municipal do Meio Ambiente, ele apresentou o Plano de Manejo da Área de Preservação Ambiental/APA do Distrito de Vau-Açu.

Gumercindo concedeu entrevista a esta FOLHA com o seguinte esclarecimento: “Aproveitamos para falar um pouco da questão ambiental em Ponte Nova e da proteção ambiental, proteção florestal. Quanto ao Plano de Manejo, as ações propostas são de extrema importância para a ecologia e a restauração ambiental, pois esta APA abriga espécies raras, ameaçadas de extinção.”

No entender dele, a Prefeitura pontenovense deve investir nessa Unidade de Preservação inclusive para aumentar sua cota de verba estadual oriunda do ICMS Ecológico:

“Ponte Nova é o Município da região que menos recebe ICMS Ecológico. É menos de mil reais por mês e tem possibilidade de receber 30 mil reais por mês e, como qualquer outro Município, a Prefeitura precisa de recursos. A meu ver, a questão ambiental é uma oportunidade para Ponte Nova ampliar suas ações e arrecadar mais.”

Ele falou como pode ser feito este trabalho: “Já fizemos todo o estudo. Já o entregamos à Administração Municipal. Com a ampliação de áreas a serem preservadas e tendo tudo cadastrado no Sistema Estadual, pode-se reivindicar este ICMS Ecológico.” O professor sugere a nomeação de gestor para a APA, nos moldes do modelo implantado no Parque do Passa-Cinco.

Fauna e flora no Vau-Açu

 “Fizemos o levantamento de fauna e flora no Vau-Açu e encontramos várias espécies raras. Me chamou atenção a presença de uma espécie de papagaio – o de peito roxo – que já estava extinto na Zona da Mata. Só a presença desta ave nesta reserva já deu para esta área ter uma importância gigantesca na questão ambiental”,  afirmou Gumercindo para alertar:

“O nosso tipo de floresta regional é chamada de ‘estacional’, com algumas árvores perdendo folhagem na seca. Ocorre que o período de estiagem fica mais longo com as mudanças climáticas, e os cipós, que são plantas oportunistas, aproveitam e vão se expandindo. Esta expansão põe em risco nossa biodiversidade e se caracteriza como um tipo de contaminação biológica.”

 

 

 

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