O conteúdo desta matéria é exclusivo para os assinantes.

Convidamos você a assinar a FOLHA: assim, você terá acesso ilimitado ao site. E ainda pode receber as edições impressas semanais!

Já sou assinante!

― Publicidade ―

Servidor do Dmaes ferido no capotamento de caminhonete

O veículo HAV-3709 era dirigido por C.A.D., 55 anos, encanador e instalador de tubulações. Ele se feriu sem gravidade
InícioCIDADEDefesa dos envolvidos e da família Cheloni e cobrança de matadouro

Defesa dos envolvidos e da família Cheloni e cobrança de matadouro

Conforme publicado na edição impressa desta FOLHA nesta sexta-feira (29/12), as advogadas Michely Dutra Camini e Misnã Dutra Camini atu­am na defesa dos acusados no caso da Operação Boi Gordo e divul­garam, para esta FOLHA, nota em 27/12 informan­do que já reque­reram, perante o Tribunal de Justi­ça/MG, “a liberdade de todos os envolvidos.”

No fechamento desta nota, as advogadas aguardavam despacho dos pedidos solicitados no Tribunal. A Operação foi desencadeada pela Polícia Civil/PC de Pon­te Nova na madrugada de 22/12, repercutindo com questionamentos sobre fiscalização de açougues e abate de bo­vinos e suínos.

Ambas as advogadas entendem que, a despeito da prisão em flagrante, “não há resquícios suficientes para que seja mantida a prisão preventiva”. No entender delas, “o clamor público ocasionado em virtude dos fatos não é fundamento jurídi­co capaz de manter uma prisão preventiva”.

No informe, ressalta-se que o abate clandesti­no de animais ocorre por “falta de interesse” da Prefeitura em construir Matadouro Municipal (leia o nosso Editorial/página 2).

As advogadas relacionaram diversas consi­derações, a seguir resumidas:

– “No cumprimento de mandado de busca e apreensão, foram misturadas carnes, ossos, couro de boi, vísceras e carnes para descarte, o que gerou as fotos espantosas publicadas.”

– “Havia carnes suínas na câmara fria, as quais seriam recolhidas para descarte pela em­presa credenciada. A carne suína encontrada não era destinada para comércio nos açougues da família, já que eram de responsabilidade e propriedade de terceiros: tão somente o local dos fatos pertencia à família.”

– “Os indicativos de crimes ambien­tais serão melhor esclarecidos judi­cialmente, uma vez que todos os des­cartes dos animais eram recolhidos pela empresa Pa­tence, devidamente credenciada.”

– “A ida à Casa de Carnes Cheloni se deu tão somente pela Polícia Civil achar que o estabelecimento pertencia a um dos acusados. O proprietário é Breno Cheloni, que não está envolvido nos fatos em questão.”

– “A apreensão na Casa de Carnes ocorreu pela falta de documento comprobatório de sua aquisição (nota fiscal), tendo sido o funciona­mento do comércio liberado pela Vigilância Sanitária do Município.”

Defesa da família

A nota das advogadas detém-se na preserva­ção do nome da família Cheloni que:

– “É tradicional no comércio de carnes na cidade e nunca foi encontrada nenhuma irregularidade em seus estabelecimentos, que cumprem com todas as determinações legais.”

– “E se coloca à disposição da população para prestar quaisquer esclarecimentos sobre os fatos e garante a qualidade e procedência dos produtos colocados à venda, informando que os açougues da família não têm nenhuma relação com as carnes apreendidas.”

error: Conteúdo Protegido