A Prefeitura de Ponte Nova pode demolir casas que foram afetadas pela enchente do ribeirão Vau-Açu, na rua Desembargador Paula Mota, na Vila Oliveira, e à beira do rio Piranga, na Vila Alvarenga.
A informação é da secretária pontenovense de Planejamento, Sandra Brandão, após reunião da tarde de 17/2 do secretariado municipal com o prefeito Wagner Mol/PSB. À noite, na Câmara de Vereadores, Machadinho/Avante pediu providências de novas moradias para os atingidos pela água na Vila Oliveira.
"Sabemos que, quando vem a enchente do ribeirão Vau-Açu, as primeiras seis casas à beira d’água são as mais atingidas. O prefeito deve pensar em tirar pelo menos sete famílias dali e dar moradia noutra parte da cidade", disse o vereador.
Segundo Sandra, já nessa terça-feira (18/2), equipe da Secretaria Municipal de Assistência Social e Habitação/Semash procura moradores e donos de moradias danificadas para obter o consentimento para a demolição, que pode ocorrer na Vila Oliveira, no início da próxima semana.
Como se sabe, a rua afetada na Vila Oliveira já tinha sete casas abandonadas por conta dos danos provocados por enchentes recentes. Já na cheia de 13/2, mais duas casas foram “condenadas”, como informou Sandra.
Há notícia, segundo ela, de famílias que estão abrigadas em casas de amigos e/ou familiares, as quais são orientadas para não voltarem para os seus antigos endereços. O passo seguinte será a obtenção de novas moradias com recursos do Ministério da Integração Nacional.
O formulário de Informações de Desastre, entregue nesta semana à Defesa Civil Estadual e Nacional, menciona a ocorrência de 42 pessoas desabrigadas em Ponte Nova e mais 336 desalojadas em várias regiões da cidade. Calculam-se danos em 410 casas, com nove delas tendo sido totalmente destruídas. O custo de reparos/reconstrução soma R$ 430 mil.