Registraram-se, na noite de 10/4 (quinta-feira), na Tribuna Livre da Câmara de Ponte Nova, importantes esclarecimentos sobre o transporte coletivo no município. Falaram Rodrigo Carraro Arsênio/secretário de Mobilidade Urbana e Transportes/Semut e Flavinho Andrade/diretor da São Jorge AutoBus.
Mediante apresentação da planilha mensal de custos da empresa, Rodrigo referiu-se ao número de passageiros, quilômetros rodados, total de veículos e cálculos que impactam o preço da passagem.
Disse Carraro que a Comissão Tarifária Municipal – da qual fazem parte os vereadores Rubinho Tavares/PP e Wagner Gomides/PV – analisa e aprova os custos. A mais recente deliberação ocorreu em 10/4, orientando o ato municipal de repasse de custeio para a São Jorge, com valor médio variável.
IPK e subsídio
Flavinho detalhou como é feito o cálculo do custo com base no Índice de Passageiros por Quilômetro/IPK, considerando ainda os preços de insumos (diesel e pneus, entre outros). Segundo o diretor da São Jorge, em março o custo real da passagem seria de R$ 4,64, “mas cobramos R$ 2,50. A diferença é o que a Prefeitura subsidia”, assinalou ele.
Gestão das linhas
O secretário destacou avanços no atendimento aos bairros, com decisão municipal – e não da empresa – sobre a expansão de itinerários e aumentando os horários de percurso de cerca de 45 ônibus. “Às vezes, somos responsabilizados injustamente, como ocorre em redes sociais, pelas rotinas impostas pela Prefeitura”, assinalou Flavinho.
“Todas as nossas linhas são mapeadas por GPS. Dá para ver em tempo real onde o ônibus está. No bairro Triângulo, por exemplo, tivemos ontem 100% de eficiência nos 98 horários diários”, garantiu o empresário.
Câmara participa do debate
Incluindo Suellenn Fisioterapeuta/PV, autora do requerimento para as explicações, os vereadores elogiaram a presença e os esclarecimentos dos convidados. Ela sugeriu mudança na planilha para diminuir os custos e melhorar as condições dos motoristas e o atendimento aos usuários.
Assim como Guilherme Belmiro/PT, Wagner Gomides reforçou a necessidade da nova licitação, ratificando seu protesto recente pelos erros municipais no edital do pregão, marcado agora para 6/5. Rodrigo reconheceu os erros e pediu desculpas. O presidente Wellington Neim/PP recomendou revisão geral no edital para garantir a data.
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