Na noite de 10/12 (terça-feira), na Câmara/Ponte Nova, ocorreu tensa audiência pública sobre o transporte público municipal. No plenário, cerca de 50 pessoas, entre elas funcionários da São Jorge AutoBus.
Na mesa diretora, integrantes da Comissão de Serviços Públicos Municipais (Leo Moreira/sem partido, Hermano Santos/PT e José Osório/Avante), José Flávio Andrade, sócio proprietário da São Jorge, e Lucas Aguiar, diretor do Departamento Municipal de Trânsito/Demutran.
Leo lamentou – e muito – a ausência do secretário de Governo, Fernando Andrade, presidente da Comissão Tarifária Municipal. Esta foi representada por Sérgio Marques Cordeiro, integrante do Sistema Acip/CDL.
Lucas Aguiar apresentou dados e metas do sistema de transporte coletivo e plano de ação até 2021(fim do contrato com a São Jorge).
José Flávio revelou: “Fui hoje à Caixa Econômica Federal e peguei empréstimo de R$ 2 milhões para não parar o serviço.” Andrade lamentou “a moda de falar mal da São Jorge: em 1991, eram 8 linhas, e hoje temos 17 urbanas, 10 distritais e 12 rurais”.
Disse Lucas: “A Assessoria Jurídica Municipal está avaliando a idade da frota. Sobre os horários – reclamados pelos depoentes da audiência -, vamos fazer a revisão para tentar melhorar.”
Discursaram diversos vereadores, e nos depoimentos, destaque para os seguintes, pela ordem:
– Maria Auxiliadora Bezerra, Heloísa Ponzo Dutra, Almiro Luna Xavier, André Luiz dos Santos, Antônio Carlos Godinho, Rafael Moraes Costa, Carlos Roberto de Souza Cruz, Elis Regina da Silva, Jaqueline Moreira, Luiz Pereira da Silva, Rodrigo Bento Coelho, Carlos Henrique de Oliveira e Gustavo Henrique Batista de Paula.
