Ao menos 70 ativistas favoráveis ao voto impresso se concentraram na manhã desse domingo (1º/8) na praça de Palmeiras, atendendo convite do Grupo Direita do Vale do Piranga. A pauta defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) motivou, na mesma data, manifestações em várias regiões do Brasil.
Em Ponte Nova, os bolsonaristas usaram camisas verde-amarelas, levaram bandeiras nacionais e, depois de concentração na praça de Palmeiras, saíram em carreata (de ida e volta) ao Centro Histórico.
Um dos organizadores do ato público, Hélio Márcio Granato disse a esta FOLHA que “ficamos satisfeitos e felizes com a adesão à manifestação e à carreata, havendo apoio da população na passagem dos veículos. Ele planeja ida de um grupo até Brasília: “Queremos um encontro com o presidente Bolsonaro para tratar de melhorias para a nossa cidade.”
Ouvido por nossa Reportagem, o empresário Carlos Bartolomeu disse o seguinte: “Estamos juntos com o presidente Bolsonaro em todos os momentos e também na defesa do voto impresso e auditável, para ter mais confiança e transparência no processo.”
No entender de Carlos, “o eleitor votará na urna eletrônica e numa cédula impressa. Ao final, auditores farão a verificação em cada sessão eleitoral. Até havendo dificuldade para o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral entenderem que o povo quer ver o seu voto e este continuará secreto.”
Carlos continuou: “O presidente defende família, a propriedade, a transparência e uma série de situações para a gente viver num país melhor, com menos ideologia de gênero e uma série de coisas. Temos a percepção de que o povo está apoiando isso.” Segundo ele, portanto, "em 7/9 teremos um movimento nacional. Creio que até lá o voto impresso auditável já terá sido aprovado".
Carlos defendeu a reeleição de Bolsonaro. "Precisamos de mais um Governo Bolsonaro, porque ele está fazendo o que precisamos, ou seja, menos Brasília e mais Brasil, com o dinheiro descentralizado. Hoje um prefeito tem que se ajoelhar nos pés de um deputado para conseguir uma verba. Isso tem que mudar”, frisa Carlos.
Carlos conta com a adesão crescente da população: “A gente sabe das adversidades, das ideologias diferentes, mas vai fazer o quê? Nós estamos vivendo em um país democrático, onde nós temos que colocar a maioria tendo voz e, se o presidente é eleito pela maioria, representa todos os brasileiros, inclusive os de ideologia contrária.”
Sadi Nilo Florindo, militar aposentado, natural de Florianópolis/SC, está na cidade visitando sua filha que se casou com um pontenovense: “Estou muito contente em estar aqui na praça. Se estivesse em minha cidade, eu iria à manifestação catarinense, pois é necessária a aprovação do voto impresso para acabar com os rumores de violação das urnas.”