O advogado, promotor cultural, escritor e gerente de Cultura e Turismo na Secretaria de Educação/Ponte Nova, Luiz Raimundo de Oliveira, protestou em 24/1, no perfil de seu Facebook, contra a recente pichação na estátua de Dom Bosco, na praça de Palmeiras.
A imagem teve a parte da boca pintada de azul e, mais abaixo, três códigos formados por letras. Diversas pessoas solidarizaram-se com a indignação de Luiz Raimundo.
O músico Lúcio Gomides propõe debate, “que não deve simploriamente versar sobre o sentido religioso da imagem, mas principalmente sobre o aspecto patrimonial do bem público e no combate ao ato de vandalismo ali perpetrado”. Para ele, “se o malfeitor for descoberto, deve ser obrigado a limpar a sujeira e também outras pichações na cidade”.
O ex-secretário de Cultura e Turismo/PN Emerson de Paula ponderou que “arte é o grafite feito pelo artista. Pichação é crime. Nunca foi arte! São coisas diferentes!”
Esta FOLHA apurou que, na Polícia Militar, não houve solicitação de registro da ocorrência de vandalismo. Ainda nessa quinta (26/1), a imagem continuava pichada. Ela foi inaugurada em agosto de 2013, com bênção presidida pelo padre salesiano Francisco Sales Martins Neto.