Após dois dias de provas (5 e 6/11), estudantes que prestaram o Exame Nacional do Ensino Médio/Enem em Ponte Nova contabilizam o seu desempenho e suas dificuldades. Destaque para o tema da redação – "Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil", indicando, no texto de abertura, que a religião afro-brasileira é a mais discriminada.
Em Ponte Nova, os organizadores informaram a esta FOLHA que houve inscrição de 17.800 jovens de vinte cidades da região, divididos em salas de 22 escolas da nossa cidade. A ausência foi de cerca de 20%, em níveis similares ao do ano anterior, conforme apurou este jornal.
A Polícia Militar deu cobertura no encaminhamento (via Correios) das provas e informou que não houve ocorrências extraordinárias, ao manter o policiamento ostensivo nas imediações dos estabelecimentos de ensino e na parte central da cidade, onde houve trânsito na véspera da abertura dos portões das escolas.
“Sobre as asas do onipotente, cumprimos a missão com êxito em garantir a realização, neste dia, das provas do Enem”, postou, na rede Instagram, a sargento Roseli Coelho Alves, assessora de Comunicação da PM pontenovense.
Esta FOLHA recebeu reclamação de familiares de estudantes – moradores de cidades da região – que tiveram dificuldades em encontrar algumas escolas indicadas como sede de provas.
Para a organização local do Enem, contudo, há orientação anual para verificação dos locais pelos inscritos e seus familiares. Ressaltou-se a conveniência de chegada ao endereço pelo menos uma hora antes da abertura dos portões, justamente para se evitarem os transtornos de última hora.
O Enem/2016 recebeu 8,7 milhões de inscrições, mas 270 mil candidatos tiveram a prova adiada devido a ocupações em escolas onde as provas seriam aplicadas em todo o país.
Na noite de domingo (6/11), o Ministério da Educação (MEC) informou que 768 candidatos foram eliminados nos dois dias de exames, entre os quais um candidato de Itajubá/MG, flagrado com celular na sala de provas.