Rosa Corcini – Dirigente da Funerária Santa Casa

Tendo sido convidada pela FOLHA DE PONTE NOVA, sinto-me honrada e aqui estou para uma pequena homenagem ao Dia Internacional da Mulher – 8 de Março.
Desde a sua criação, o Dia 8 de Março é sempre uma esperança de crescimento contínuo do papel feminino na sociedade.
A inserção feminina no mercado de trabalho, desde a Revolução Industrial e, especialmente, a partir da 1ª e 2ª Grandes Guerras, tem sido passo importante para novas configurações sociais.
Firmar-se profissionalmente e garantir a consolidação de seus direitos são preocupações primordiais para a mulher atualmente. A luta por equidade de direitos é constante e determinada.
A entrada da mulher no mercado de trabalho modificou a concepção de família. Até o início do século passado, os homens eram os provedores, e as mulheres, as organizadoras do lar.
Por conta de todas as mudanças provocadas pela inserção da mulher nesse ambiente, as tarefas mudam e a mulher não pode ser mais a única responsável por essas funções. Logo, deveres como arrumar a casa, cozinhar e cuidar dos filhos, antes de responsabilidade exclusiva das mulheres, passam a ser efetuados também por homens – mesmo que as mulheres ainda sejam as principais responsáveis por eles e acabem, assim, se sobrecarregando.
Nos tempos modernos, as mulheres esperam se estabilizar em todas as áreas – profissional, afetiva, social etc. -, para só então tomar a decisão de ter filhos, por volta dos 30 ou até 40 anos.
A mulher vem conquistando sua independência financeira e novos papéis profissionais na sociedade. É um objetivo constante e crescente. E, por todas essas lutas, nós, mulheres, merecemos todas as homenagens nesta data.
Que Deus abençoe nossos avanços. Felizes mulheres todos os dias!"
– Texto publicado em nossa edição impressa de 11/3 – alusiva ao Dia Internacional da Mulher.