Comitê intersindical e representativo de entidades de Ponte Nova marcou, para as 19h desta sexta-feira (23/6), no auditório da Coplacan, em Palmeiras, o lançamento da fase local do Plano Popular de Emergência. Este plano foi lançado em Belo Horizonte pela Frente Brasil Popular/FBP, movimento que envolve sindicatos, entidades populares e partidos.
Segundo nota da FBP, “desde quando a democracia foi duramente atacada com o golpe que tirou a presidenta Dilma Rousseff/PT, a situação econômica, institucional e política só se agravou. Hoje, diante do agravamento de mais uma crise, as organizações que compõem a Frente reafirmam que só com o restabelecimento da democracia, com eleições diretas, é que o país sairá do terrível e incontrolado cenário em que se encontra”.
“A saída democrática que propomos tem como pressuposto a antecipação das eleições presidenciais para 2017. Este é primeiro passo para se travar ampla e persistente disputa política capaz de criar correlação de forças favorável à oportuna convocação de Assembleia Nacional Constituinte, destinada a refundar o Estado de Direito e estabelecer reformas estruturais democráticas”, defende a Frente.
O documento assim continua: “Até agora, há dois projetos. Um que quer acabar com os direitos conquistados nas últimas décadas e aplicar agenda ultraneoliberal; e o outro é em defesa da retomada das conquistas democráticas, do Estado Democrático de Direito, do desenvolvimento, crescimento, soberania nacional e justiça social.”
Na primeira reunião preparatória em Ponte Nova, em 10/6, compareceram:
– Horácio Vasconcelos, vice-presidente do Sindicato dos Bancários/PN e Região.
– Gilmar Souza Pinto, diretor-regional do Sindicato dos Eletricitários/Sindieletro.
– Aparecida Gregório/diretora em PN do Sindicato dos Professores/Sinpro.
– Rosângela Gonçalves e Neli Magalhães, dirigentes do Sindicato Único dos Trabalhadores do Ensino/SindUte.
– Hermano Luiz/vereador pelo PT.
– Thiago Alves, integrante da Coordenação Estadual do Movimento dos Atingidos por Barragens/MAB.
– Paulo Roberto dos Santos, representante das Pastorais Sociais Católicas/PN.
– José Benício Maia/agente de Pastoral Operária.
“Nossa organização em Ponte Nova contará com representantes das entidades acima relacionadas e mais: Movimento Negro, dirigentes comunitários e representantes da Câmara Municipal, de escolas estaduais e particulares, de estudantes e de outros segmentos da sociedade organizada”, diz Neli Magalhães, diretora do Sind-Ute.