Camila de Oliveira Fernandes – Geriatria/Clínica Médica – CRMMG 68.007 / RQE 42.958
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A Doença de Alzheimer (DA) é a forma mais comum de demência neurodegenerativa, acometendo com frequência os idosos. No Brasil, é estimado que existam cerca de 1,2 milhão de casos, sendo que a maior parte deles ainda não foi diagnosticada.
Funções cerebrais como memória, linguagem, cálculo e comportamento são comprometidas na maior parte das vezes de forma lenta, progressiva e irreversível, levando o paciente a uma dependência para executar suas atividades de vida diária.
A DA é comumente conhecida como ‘’doença da memória’,’ porque essa função cerebral é, com frequência, a primeira a ser alterada. Os sintomas, no entanto, não estão restritos somente ao declínio da memória.
As alterações comportamentais podem ocorrer desde o início e são muito frequentes no decorrer da doença. Indivíduos com Alzheimer podem apresentar depressão, agitação, agressividade ou até mesmo delírios e alucinações.
Também podem ocorrer perdas na linguagem, dificuldade de se localizar no tempo e no espaço, alterações do sono e prejuízo na execução de atividades que anteriormente eram habituais, como dirigir, administrar finanças e fazer compras.
Com o avançar da doença, todas essas perdas podem acumular-se, comprometendo cada vez mais a independência e a autonomia do indivíduo.
A Doença de Alzheimer, contudo, tem cura? Infelizmente não, mas tem tratamento. Existem medicações que visam estabilizar a doença e diminuir a velocidade da perda funcional. Para os sintomas neuropsiquiátricos, são usadas medicações que podem oferecer conforto, alívio e qualidade de vida ao paciente.
Portanto é importante frisar que a DA não deve ser confundida como algo normal do envelhecimento! Na presença de quaisquer sintomas descritos acima, a busca por orientação médica deve ser imediata, para que o diagnóstico e tratamento sejam realizados de forma assertiva e eficaz. Por isso é importante contar com um geriatra para prevenir e tratar esta e outras doenças.