Cumprindo etapa de projeto de extensão do Campus/Ponte Nova do IFMG, grupo de estudantes recepcionou em 11/7 o juiz Jacques Queiroz Ferreira, titular da Vara da Subseção Judiciária de Ponte Nova da Justiça Federal.
Houve reflexão sobre este tema: “Políticas sociais a partir da Constituição Federal de 1988: nossos direitos – do contexto do texto para o contexto da prática.” No evento, organizado pela professora Cássia Pires, o magistrado abordou assuntos diversos envolvendo ascensão e desafios da carreira e aspectos conjunturais, sempre a partir de questionamentos dos estudantes.
A notícia publicada no site do IFMG foi reproduzida em nossa edição impressa que circulou nesta sexta-feira (19/7). A pedido de nossa Redação, a professora Cássia transcreveu a opinião de três estudantes:
– "Realmente, foi uma experiência diferente e gratificante, ao ver as coisas do ponto de vista de alguém que está na esfera federal há um bom tempo: foi esclarecedor! Ele tem uma história de vida muito bonita e me fez ver o direito com outros olhos." ( João Mello/2º ano do Curso de Informática)
– “A entrevista foi muito proveitosa para aqueles que possuem interesse na carreira, assim como para aqueles que não querem ingressar no meio jurídico, pois nela se pode perceber a importância do Poder Judiciário para contribuir para a manutenção de uma sociedade sadia e as dificuldades enfrentadas por um juiz, tais como: as críticas, que sempre irão existir; e a responsabilidade de julgar fatos cometidos por outrem da maneira mais justa possível. Além disso, a forma como a organização social, no Brasil, vê o poder judiciário é tóxica, já que a Justiça é vista como algo punitivo, e não como um mecanismo essencial para promover a harmonia da sociedade.” (Gabrielly Belinati/3º ano do Curso de Administração)
– “Saímos da entrevista com os horizontes totalmente ampliados. Conversamos desde como foi sua formação e quanto tempo levou para se tornar juiz, até sobre pontos polêmicos do judiciário brasileiro. Foi um enorme privilégio recebê-lo, pois não é todos os dias que se pode bater papo com um juiz.” (Aline Brites/3º ano do Curso de Administração)
– “Foi uma experiência singular. Através de tal atividade, pude compreender a maneira com a qual os textos constitucionais tomam vida em nosso país de forma clara e dinâmica. Além de entender melhor aspectos da carreira de um juiz e como é seu cotidiano. Ademais, acredito que é de suma importância as pessoas conhecerem a aplicação das leis para, então, poderem lutar pelos seus direitos. A entrevista com um servidor público que atua diretamente com isso dentro da sociedade torna todo esse processo mais fácil.” (Bethânia Martins/3º ano do Curso de Administração)