
Na Câmara/PN, em 16/9, Mateus Silva Damasceno, Raquel Vitalino Galdino Tomé e Deborah Luísa Pena, participantes do Parlamento Jovem/PJ, divulgaram propostas da plenária municipal com o tema “Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável”. Diversos vereadores aplaudiram os depoimentos.
Ricardo de Melo, coordenador de Ensino do PJ, explicou que estudantes de sete escolas – junto com seus professores – relacionaram 21 propostas e seis delas vão para a etapa regional, perante representantes de diversos municípios, elegendo-se então as prioridades para a plenária estadual.
As propostas
* Raquel Vitalino Galdino Tomé, 16 anos, aluna da EE Polivalente, resumiu sete propostas:
– Revisão da legislação de repressão às queimadas, com endereço eletrônico para denúncia.
– Campanhas maciças de preservação da natureza.
– Ações preventivas, a exemplo de aceiros nos limites e entornos de áreas verdes.
– Ampliação de pena para casos de incêndio criminoso e busca de equipamentos adequados para o combate ao fogo.
– Projetos de recuperação de áreas desmatadas e/ou afetadas pelas chamas.
– Campanha contra a poluição no trânsito e incentivo ao uso de ciclovias.
* Deborah Luísa Pena, 17, da EE Senador Antônio Martins, relacionou estes itens:
– Proibição de compra, venda ou guarda de animais em risco extinção e valor alto para registro de posse de animais silvestres.
– Campanha de proteção da fauna em extinção e de preservação de animais localizados fora do seu ambiente natural.
– Implantação de filtros antipoluentes nas chaminés das empresas e criação/revisão de leis para limitar a emissão de gases poluentes.
– Criação de ciclofaixas e parceria com empresas para tráfego de bicicletas, patinetes e similares.
– Implantação de lixeiras e campanha de reciclagem e reúso de dejetos, bem como fixação de multas para o descarte irregular de lixo.
* Mateus Silva Damasceno, 16, aluno da EE Professor Antônio Gonçalves Lanna, deixou o seu recado:
– Adaptação de espaços improdutivos para áreas de lazer, quadras, academias públicas e jardins.
– Projeto sistemático de educação ambiental.
– Estímulo à preservação e recuperação de áreas verdes.
– Ampliação das reservas ambientais e sua fauna/flora.
– Repressão às construções clandestinas e destinação de recursos para remanejar construções já existentes, inclusive em áreas de risco.
– Criação de hortas comunitárias, a fim de incentivar alimentação saudável e educação ambiental e ajudar no sustento de famílias carentes.
– Implantação de estação de tratamento de águas residuais.