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PN na Conferência Estadual de Saúde do Trabalhador

À frente do grupo, estavam Maria Cosme Damião e Adão Pedro Vieira, respectivamente presidente e secretário do Conselho Municipal de Saúde.
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Exclusivo: Prefeitura e AACPN atualizam projeto do Matadouro

Esta FOLHA acompanhou, na tarde dessa segunda-feira (6/5), mais uma etapa de entendimentos sobre a construção do Matadouro Municipal de Ponte Nova.

Pessoal da Prefeitura de Ponte Nova esteve no local da obra, no km 1 da rodovia MG-262, em Ribeirão Mata-Cães, sendo recepcionado por representantes da Associação de Comerciantes de Carne de Ponte Nova/ACCPN.

A Presidente da ACCPN, Mônica Cheloni, e Marcus Messias, gestor da Suporte Consultoria, apresentaram as instalações do Matadouro, que tem 430m2 de área construída e 10 mil m2 de área total.

Os secretários municipais Bruno do Carmo Oliveira/Meio Ambiente (Semam) e Sandra Brandão/Planejamento fizeram anotações sobre algumas adequações necessárias ao projeto original. Conforme Bruno, “estamos finalizando detalhes e colhendo sugestões da Associação para mandar o projeto para licitação”.

Sandra comentou que a conclusão da obra e a instalação de maquinário (câmara fria e trilho) devem ter orçamento de R$ 1 milhão, “mas será feita cotação de preços, podendo haver redução neste total”.

Na prática, a Prefeitura vai arcar com a conclusão da obra, enquanto a Associação bancará o custo do maquinário de abate e processamento geral. A expectativa é de abate/dia de 30 cabeças de gado bovino e 40 a 60 suínos.

Os secretários informaram que haverá reunião com o pessoal do Serviço de Inspeção Municipal/SIM para aprovação do anteprojeto. “Havendo este aval e a licitação, vamos começar as obras, para em seguida requerer-se o alvará de funcionamento. A parte da licença ambiental está a cargo da Semam”, explica Sandra.

Quando o assunto é o Matadouro de Ponte Nova, surgem muitas incertezas, já que várias etapas para conclusão da obra já foram feitas.

Marcus Messias comenta que hoje a Associação tem cerca de 50 açougueiros filiados. “O total era maior, mas alguns saíram porque não viram o projeto concluído. Dando tudo certo com a obra, eles voltam a contribuir”, arrisca-se ele.

O consultor avaliou, para a nossa Reportagem, que com a construção do Matadouro o consumidor final não sentirá o efeito do preço: “Não haverá aumento. Pode até surgir redução de valores, já que hoje os comerciantes de carne buscam carne de procedência adequada em matadouro fora de Ponte Nova, arcando com custos de viagem, pagamento para abate e outras despesas.”

No acompanhamento dos trabalhos, estiveram ainda os associados Hélcio Cheloni e Beatriz Cheloni, e com eles ainda estavam Marcela Giardini/assessora municipal de Projetos, Isadora Barbosa e Luíza Faria, ambas engenheiras da Semam. 

O fato maior para a mobilização municipal para conclusão da obra se deve ao caso da repercussão da Operação Boi Gordo, desencadeada em 23/12/2017 por equipe do delegado regional de Polícia Civil/PC na época, Thiago Henriques Alves.

O chamado “Escândalo da Carne” foi marcado pelo flagrante de abate clandestino de bovinos e suínos na Fazenda Cachoeira (perto da Rasa). Houve localização de carne imprópria para consumo e ainda constatação de poluição ambiental, tendo ocorrido indiciamento de nove pessoas, das quais seis continuam presas.

Para outras notícias sobre o Matadouro, clique aqui e aqui.

 

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