Em 1862, o pároco pontenovense era o padre Francisco de Paula Homem, nomeado em substituição ao padre José Miguel Martins Chaves, que ficou cego. No mesmo ano, foi implantado o 1º chafariz público. Em 1863, Ponte Nova já possuía duas escolas: Curso Preparatório, do professor João Baptista Telles, na rua da Praia, desde 1860, e a Escola da professora Maria Adelina da Rocha, na rua Municipal. Havia a Hospedaria São Lourenço e a Sociedade Musical Pontenovense. A Câmara funcionava em casarão da rua do Rosário (hoje Cantídio Drumond).
Manoel Francisco de Souza Silva foi o primeiro presidente da Câmara/Ponte Nova, de 26/4 a 20/5/1863. Ele se afastou por motivo de doença. Seu substituto foi Miguel Martins Chaves, o qual ficou no cargo até 31/12/1864.
José de Oliveira Pinto Mosqueira assumiu a Câmara entre 7/1/1865 e abril desse ano.
Em 23/10/1863, instalou-se o Termo Judiciário. Vindo da Bahia, assumiu o juiz municipal Ângelo da Matta e Andrade. Foi eleito juiz de Paz e escolhidos delegado, escrivão, tabelião, escrivão do Júri, contador, distribuidor e curador de Órfãos. Em 21/1/1864, o vigário João Paulo Maria de Britto assumiu a Paróquia São Sebastião e Almas de Ponte Nova.
Em 1864, a cidade tinha 2 professores, 200 casas, 112 estabelecimentos agrícolas, 5 retiros de criações, 246 agricultores, 48 negociantes e 6 no trabalho de artes e ofícios. Exportava-se muito para Ouro Preto, então sede da Província.
Em 1865, a sede da Província cobrou a formação do Corpo de Voluntários da Pátria. De Ponte Nova, partiram para Mato Grosso 35 homens para integrar a Brigada Mineira na Guerra do Paraguai. Naquele ano, a cidade já possuía 3 consultórios médicos, 3 advogados, 1 ourives e 1 ferreiro.
Antes de se emancipar, Ponte Nova perdeu, em 14/10/1864, o Distrito de Tapera (atual Porto Firme), transferido para o Município de Piranga.
Em 30/10/1866, foi criado por lei o Município de Ponte Nova, cujos limites definidos em ato provincial de 6/12/1866 abrangiam os seguintes distritos: Abre Campo, Barra do Bacalhau (Guaraciaba), Barra Longa, Caratinga, Conceição da Casca (Rio Casca), Jequeri, São Miguel do Anta, São Sebastião da Pedra do Anta, Santa Cruz do Escalvado, Santa Margarida e Ribeirão Vermelho.
A Cidade possuía pouco mais de 200 casas e 120 estabelecimentos agrícolas. Em 1866, houve abertura da rua da Olaria (atual Presidente Antônio Carlos).
Em 19/7/1872, foi criado o Distrito de Amparo do Serra, depois Freguesia (criada em 12/9/1881 e instituída oficialmente em 15/5/1884), com patrimônio da Capela escriturado desde 15/12/1862.
O Distrito compreendia então os Povoados de Vau-Açu e Sant’Ana. A Vila passou a Município autônomo em 30/12/1962.