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Fila da Caixa bate recorde na manhã desta sexta-feira

 
Após algumas semanas de relativa calmaria, a fila de usuários da Caixa Econômica Federal/CEF voltou a crescer no Centro Histórico de Ponte Nova, até ganhar dimensões inéditas na manhã desta sexta-feira (22/1), com aglomeração perigosa nestes tempos de pandemia da Covid.
 
A fila começava diante da CEF, cuja agência fica na rua Benedito Valadares, seguia pela rua Senador Antônio Martins, virava à direita pela av. Arthur Bernardes (Beira-Rio) e subia pela rua Major Soares, chegando perto de outra esquina com a rua Benedito Valadares.
 
Entre os que formaram a fila, boa parte buscava pelo saque ou informações sobre o auxílio emergencial do Governo Federal, informou uma fiscal do Setor Municipal de Posturas. Ela e uma colega de trabalho tentavam – sem sucesso – organizar a fila com o devido distanciamento social anticovid.
 
Sabe-se que em 18 e 22/1 o Ministério da Economia liberou parcelas do benefício. Também haveria saques em 20/1, mas o feriado municipal de São Sebastião, padroeiro de Ponte Nova, reduziu um dia de atendimento e provocou a aglomeração de 21 e 22/1.
 
Além do referido auxílio, alguns procuravam pelo Fundo de Garantia por Tempo de Serviço/FGTS e o Renda Minas, programa de transferência de renda do Governo do Estado, que encerrou os pagamentos ainda no mês passado.
 
Esta FOLHA conversou com uma dona de casa de 45 anos que aguardava em meio à multidão. Ela lamentou “ter que esperar tanto tempo para ter essa ajuda”, mas reconheceu que “tem muita gente pra ser atendida, então demora”. Opinião compartilhada por um autônomo de 50 anos, que reclamava do “sol quente”, afirmando, no entanto, que o tempo de espera – “uns 30 minutos” – era aceitável.
 
 
Já um mecânico de 40 anos, que passava pelo local, parou para fotografar a fila, indignado “com esse abuso com o povo”. Para ele, a utilização de ferramentas digitais nos bancos “atrapalham as pessoas que não sabem usar”.
 
Esperam-se para 25 e 27/1 os derradeiros pagamentos do auxílio, com expectativa de mais aglomerações. Esta FOLHA não conseguiu, na manhã desta sexta (22/1), ouvir a Gerência da Agência da Caixa. Esta mantinha funcionários, no trecho inicial da fila, para orientar os usuários.
 
Até a semana anterior, o problema da fila parecia equacionado com o rodízio de CPFs (pares em dias pares e ímpares em dias ímpares) e intensa fiscalização dos fiscais municipais mais a atuação de servidores da CEF.
 
Duas reuniões em dezembro, entre Prefeitura e CEF, estabeleceram esses critérios, depois de mediação do Ministério Público. Na ocasião, compareceram, pelo Município, o procurador jurídico, Daniel Pavione, o secretário de Governo, Fernando Andrade, a secretária de Planejamento, Sandra Brandão, e a chefe do Departamento Municipal de Defesa do Consumidor, Cristiane Dias. Pela CEF, compareceu o gerente, Marciel Flauzino.
 
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