A produtora Atlântico Filmes, da pontenovense Mônica Veiga e de sua sócia Dalila Pires, lançou neste mês campanha de financiamento coletivo para arrecadar fundos destinados à finalização do documentário “Sobre Fé que Edifica”, lançado, num curta-metragem, em 4/6, em Piedade de Ponte Nova. Esta FOLHA divulgou, com exclusividade, o lançamento, com informe na coluna Arte & Cultura, de Ademar Figueiredo.
Segundo informe das produtoras, edita-se longa-metragem metalinguístico, ou seja, um filme falando de um filme. Neste caso, as duas artistas audiovisuais pretendem mostrar como foi a exibição de estreia do filme na capela piedadense de São Judas Tadeu. O tema é justamente sobre os 12 anos de mobilização comunitária para construção do templo. O fato novo, naquela noite do lançamento, foi a fé popular diante de problemas no computador que acionou equipamentos de exibição, com orações até que se conseguisse a projeção da fita.

Agora, com mais horas de filmagem – inclusive dos momentos de tensão na capela -, as cineastas elaboraram o projeto “Sobre Fé que Edifica”, para “termos um belo filme que retrate a cultura religiosa tão forte nos interiores de nosso país. O Brasil merece conhecer a sua própria história, genuína, contada por quem o faz! Sendo assim, para viabilizar esse projeto e darmos mais qualidade ao material capturado, lapidando-o, é que pedimos a colaboração de patrocinadores”, conclui Mônica.
Calculando a despesa de pelo menos R$ 12 mil para concluir o filme, Mônica e Dalila abriram campanha de doações em dinheiro, com detalhes no portal www.kickante.com.br.
Ademar Figueiredo registrou, nesta FOLHA, na edição de 12/6, o depoimento de Dalila: “A fé, de fato, é a coisa mais importante para o ser humano que deseja alcançar as suas conquistas. Sem ela, a gente desiste e vai embora simplesmente por achar que não vai dar certo. Para mim, hoje eu tive a prova de que a fé move montanhas. Ela moveu pessoas para que a gente conseguisse finalizar o trabalho que começamos em julho de 2014, que foi quando conhecemos o Sr. Doraci (voluntário). Foi a partir do Sr. Doraci que começamos a nos envolver com a questão da construção e ali, durante as conversas, percebemos que tínhamos uma história maravilhosa para ser contada. A partir daquele momento, nos dedicamos e passamos por adversidades.”
Mônica Veiga, muito emocionada, disse o seguinte: “Estou realizada completamente, porque acreditei que ia dar certo e em nenhum momento eu tive dúvidas! Acho que a gente teve um superteste, mas o mais maravilhoso foi ver que, quando as pessoas se unem para praticar o bem, as coisas acontecem. Onde tem amor tem Deus e onde tem Deus, o bem acontece, por isso estou completamente realizada.”

