O Sistema ACIP/CDL promoveu, na noite dessa terça, 8/3 – Dia Internacional da Mulher -, no auditório da OAB/Centro Histórico, o III Empreendedoras de Sucesso, marcado pela palestra “Mulheres empreendedoras: escolhas para o sucesso”, a cargo de Carmem Carrijo/ consultora do Sebrae-MG.
Na abertura, depoimentos de três casos de sucesso em Ponte Nova, a cargo das empresárias Amariles Paoli Itaborahy/gerente desta FOLHA, Marina Mares Guia/dirigente de Doces da Christy e Maria da Glória Rodrigues Cunha Carneiro/presidente da OAB-PN.
Na abertura, Glorinha, Noêmio Fernandes/presidente da ACIP/CDL (na foto, com as três homenageadas) e Patrícia de Castro Martins/gerente do Sebrae em PN revezaram-se em considerações sobre os avanços da mulher no cenário contemporâneo em diversos segmentos. Postura similar tiveram as homenageadas.
Consideraram-se, no entanto, graves circunstâncias de machismo/violência, discriminação de gênero, na hora da remuneração e principalmente na rotina da gestão empresarial. O fato é que as mulheres constituem hoje 49% dos novos empreendedores em nosso país, como frisou Patrícia.
Os depoimentos
Primeira a falar, na “roda de conversa” mediada pelo jornalista Gustavo Faria/assessor da ACIP, Glorinha assinalou a ascensão das mulheres em distintos setores, especialmente na área do Direito. Ela mesma, uma das pioneiras da advocacia feminina em Ponte Nova – ao lado da saudosa Maria Ignácia de Almeida -, venceu nas urnas a recente eleição da OAB.
Marina exaltou o empreendimento Doces da Christy, de sua mãe, Christy Mares Guia, mantido desde o final dos anos 90. Aprimorando a antiga fabricação caseira de goiabada, mantida pela sua sogra, Maria Martins, Christy passou para a produção agroindustrial (com apoio do marido, Fernando Martins), à qual Marina se integrou há quatro anos.
O depoimento de Amariles
Esta FOLHA ficou em evidência na promoção do Sistema ACIP/CDL com o depoimento de sua gerente, Amariles Paoli Itaborahy.
Ela contou sua trajetória familiar e frisou que o semanário de 27 anos mantém hoje 4 plataformas: o jornal impresso, o site (com as edições impressas completas desde 2006 e atualizações diárias de notícias de Ponte Nova e região), a Fan Page (junto do Facebook) e a Newsletter (editada duas vezes por semana).
“O segredo da longevidade da FOLHA é o capital humano: empregamos 21 pessoas”, assinalou Amariles, salientando o investimento em consultorias editorial, de marketing, tecnologia da informação, contábil e jurídica. “Fidelizamos os nossos clientes de publicidade e de assinaturas e avançamos recentemente nas assinaturas digitais ”, informou ela.
De fato, cada jornal impresso é lido, em média, por 5 pessoas, e cada edição alcança ainda os leitores de bancas e postos de venda (são 11 na região e 46 em Ponte Nova). Jornais não vendidos são distribuídos para escolas públicas, visando estimular o uso deles como ferramenta parapedagógica em sala de aula.
Professora diplomada pela extinta Fach/Favap-PN, Amariles lecionou em sua terra natal, Amparo do Serra, onde também trabalhou, na condição de concursada, na antiga MinasCaixa. De lá, veio para a MinasCaixa/PN e migrou para a Secretaria do Trabalho (antigo Ceaps), de onde, em 1988, foi demitida, junto com outros colegas, pelo então governador Newton Cardoso/PMDB, em perseguição política pelas atividades sindicais e partidárias.
Ocorre que, estando entre os fundadores do PT/PN, em 1986 – ao lado do marido, José Carlos Itaborahy Filho (hoje editor da FOLHA), foi em 1988 a primeira mulher candidata a vice-prefeita da cidade (na chapa com João Batista Xavier). Naquele ano, era sócia proprietária da Lanchonete Bicho Papão/Guarapiranga e em dez/1988, com Itaborahy, João Batista e os irmãos Francisco e José Madaleno de Carvalho, participou da fundação desta FOLHA.