
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais/Sindserp comandou, nesta quinta-feira (19/5), a paralisação da Rede Municipal de Ensino por discordar de termos do projeto – de reajuste salarial e adequação de cargos e funções – enviado em 9/5 pelo Executivo Ponte Nova para apreciação pela Câmara de Vereadores.
A presidente do Sindicato, Denise Moura, coordenou às 16h, ao lado de representantes do Movimento "O Fundeb é Nosso", manifestação diante da sede da Prefeitura (veja o vídeo abaixo), seguida de caminhada até a sede do Legislativo, onde transcorria reunião dos vereadores.
Anunciada na assembleia de 10/5, a greve foi ratificada em 16/5, com imediato envio de ofícios ao prefeito Wagner Mol/PSB, à secretária de Educação, Keila Lacerda, e ao presidente da Câmara, Antônio Pracatá/MDB.
Informou-se que a greve tem como prioridades o Plano de Carreira dos Profissionais da Educação Básica e a correção das “distorções verificadas pela entidade na parte do projeto que trata da progressão e dos cargos”.
A dirigente sindical enfatizou no ofício a necessidade de agendamento de reunião das autoridades citadas com a Comissão da Educação instituída pelo Sindserp.

Na Câmara, antes mesmo da carta do Sindicato, Pracatá atendeu indicação de Wagner Gomides/PV e instituiu grupo de estudos para análise e debate do projeto do Executivo, pretendendo reunir representação do Sindserp, do Executivo e da Assessoria Técnica da Câmara, além de um vereador de cada comissão interna do Legislativo.
Nota municipal
Antes da mobilização dos trabalhadores, a Prefeitura divulgou nota com esclarecimentos: "Houve no projeto estudo dos dados, valores e projeções de forma responsável e dentro da realidade orçamentária (…). Foi possível corrigir a situação dos auxiliares de creche (cargos atualmente em extinção), adequar a carga horária do professor de Educação Infantil, corrigir a distorção de vencimentos entre os professores e ainda enquadrar o nível dos especialistas de Educação Básica."
