Recentemente, o Hospital de Nossa Senhora das Dores/HNSD emitiu alerta por causa de incêndio em matagal da encosta vizinha, com risco para a estrutura física dessa instituição de saúde.
Na rotina, pode-se observar fumaça em diversos pontos do horizonte pontenovense, bem como à beira de rodovias da nossa região.
Em 10/8, o fogo destruiu boa parte da mata entre a sede da Fundação Menino Jesus/FMJ, o bairro Dalvo Bemfeito e a Vila Alvarenga. Embora sem vítimas, cada foco de incêndio gera preocupação por conta de danos ambientais e riscos para a saúde. Em parte deles, o Corpo de Bombeiros vem agindo rotineiramente.
Trata-se de mais um reflexo do frio, que resseca a vegetação, e da longa estiagem. Ponte Nova teve a última chuva em abril, como informa Luiz Cláudio Inácio da Silveira, chefe da Estação Experimental de Cana-de-Açúcar da UFV, com sede na rodovia de Ponte Nova/Oratórios.
Chegamos, em agosto, ao quarto mês sem chuvas, num cenário só constatado em 2010, entre maio e junho. Em 2017, houve estiagem de três meses (julho a setembro), e via de regra agosto é um mês de pouca ou nenhuma chuva. Outro dado enviado por Luiz Cláudio: houve em 2021 menos chuva – em relação a 2019 – entre janeiro e abril, com exceção de fevereiro.
De sua parte, a Prefeitura lançou há dois meses campanha de alerta contra queimadas, orientando sobre confecção de aceiros (na divisa de terrenos) e apelando para se evitar o fogo, inclusive o provocado por cigarros descartados quando ainda estão acesos.
Na Câmara Municipal, diversos vereadores se sucederam em datas recentes com discursos de protesto contra o vandalismo “alimentador” das queimadas. Coube ao vereador André Pessata/Podemos fazer o discurso mais recente, na sessão legislativa de 2/8.