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João Lúcio fala sobre os 30 anos da Porto Alegre

A edição impressa desta FOLHA circula nesta sexta-feira (9/7) com cobertura especial dos 30 anos de fundação da empresa Laticínios Porto Alegre. São dez páginas com informação de qualidade, retrospectiva do empreendimento e mensagens de alguns dos principais parceiros da empresa. Nossa Reportagem entrevistou João Lúcio Barreto Carneiro, CEO da Porto alegre:

FOLHA – Você pode fazer um breve balanço das três décadas de seu empreendimento?

João Lúcio – Somos uma empresa de sucesso, graças a Deus. Em 30 anos, construímos um grande negócio, e isto é motivo de muito orgulho. É importante que continuemos, mesmo em tempos de tecnologia de ponta, com a mesma simplicidade que originou o nosso trabalho lá na Fazenda Porto Alegre, em Rio Doce.

FOLHA – Como pensar o futuro da Porto Alegre?

João Lúcio – Eu costumo dizer que, para ter um futuro brilhante, precisamos fazer o hoje bem feito. Conto com todos da nossa empresa para a dedicação, dia após dia, na construção de um sólido futuro. O principal objetivo é ter uma bem planejada rotina, com visão criativa.

 

FOLHA – Você tem algum projeto novo para a unidade de Ponte Nova?

João Lúcio – Não. Acabamos de inaugurar, na fábrica da cidade de Antônio Carlos/MG, uma torre de secagem de leite em pó. Vamos inaugurar em julho a unidade processadora no Espírito Santo. O projeto de Ponte Nova está consolidado, no tamanho suficiente para atender a produção leiteira local. Implementamos, porém, melhorias de processos para aumentar a segurança e a eficiência.

FOLHA – Você tem iniciativa destinada ao incremento da bacia leiteira para abastecer a Porto Alegre?

João Lúcio – Este é um ponto importante de nosso relacionamento. Continuamos apoiando o produtor para que ele invista na produtividade de seu rebanho. Temos um relevante projeto de genética, com fertilização in vitro, com criação de novilhas de ¾ transformando-se em vacas de maior produtividade leiteira. O produtor ganha com animais de qualidade e mais leite a ser vendido. Investir em tecnologia de fortalecimento do rebanho é um divisor de águas para a competitividade diante do mercado.

FOLHA – Como a crise institucional decorrente da pandemia afetou o seu negócio?

João Lúcio – O momento é ruim para todos, mas, como produzimos alimentos, neste segmento o impacto foi menor. Sabemos das dificuldades, tivemos muitas reflexões internas, mantivemos campanha perante nossos colaboradores para eles se prevenirem contra o coronavírus. Garantimos o trabalho deles, e nosso processo produtivo continuou com firmeza. Passamos ainda pela pandemia, mas nos resguardamos com rigorosos protocolos.

FOLHA – Na condição de ex-presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado Minas Gerais/Silemg, como você avalia o mercado leiteiro e o segmento de lácteos do ponto de vista da economia rural?

João Lúcio – O grande desafio que temos hoje é atender o consumidor final. Ele é quem dita as regras ao escolher os produtos. O trabalho do setor é o de pesquisar o mercado para detectar tendências e atender as demandas.

FOLHA – E como está a posição da Porto Alegre diante do mercado estadual e nacional?

João Lúcio – Somos uma das principais empresas lácteas do Estado de Minas e do país. Estamos entre as 15 maiores do Brasil e temos projeção crescente nos Estados. Temos o orgulho de ser o maior produtor de queijo em Minas Gerais. Já somos líder na produção de soro de leite e, no caso do leite UHT, já nos posicionamos como a principal marca de Minas.

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