O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico da Prefeitura/PN, Paulo Roberto dos Santos, disse a esta FOLHA que a obra de instalação de muro de gabião (gaiolas de arame contendo pedras) à beira-rio (perto da ponte da Barrinha) só não teve andamento em data recente por falta de arame para construir os gabiões.
Na semana passada, esta FOLHA recebeu reclamações sobre o abandono da obra – a qual era encaminhada, mas, em meados do ano passado, acabou desabando parcialmente por causa de infiltração de água das redes pluvial e de esgoto. Depois disso, houve terraplenagem e reposição parcial do muro.
Conforme Paulo Roberto, pelo menos duas licitações em meses recentes foram “frustradas” por falta de empresas interessadas no fornecimento do arame. Para hoje, quinta-feira (28/7), estava marcada mais uma licitação para aquisição de 500kg do tal arame.
Já em 24/7 (domingo), enquanto ocorria o Encontro de Bandas pelo Festival de Inverno, a reportagem desta FOLHA foi acionada para registrar vandalismo em sete bancos em vários trechos da praça de Palmeiras.
Frequentadores do local acusam usuários em diferentes iniciativas: dos que usam skates e fazem manobras usando os assentos dos bancos aos jovens que, sentando-se em grupo sobre o encosto dos bancos, forçam as junções com o encaixe no piso para rompê-los.
Nossa reportagem encontrou quem apontasse a má qualidade dos bancos como fator de abreviação de sua vida útil, já que boa parte deles foi trocada há um ano.
De fato, em nota desta semana, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente confirmou que ao longo de 2015 providenciou-se a troca de 28 bancos quebrados: “A medida fez parte de projeto de revitalização do local, que também incluiu atividades de poda e jardinagem, num serviço feito em parceria com os detentos do Complexo Penitenciário.”
Em nota, a Administração Municipal lamenta o vandalismo e pede colaboração da população quanto aos cuidados com o patrimônio público: “No momento, não há previsão para colocação de novos bancos. É importante que atos de vandalismo sejam denunciados e a população possa ajudar na fiscalização.”