A rede de esgoto do Complexo Penitenciário de Ponte Nova/CPPN rompeu-se mais uma vez, em 26/6, afetando o ribeirão Passa-Cinco e moradias da rua Coronel Emílio Martins, no bairro de Fátima.
Equipe operacional do Departamento Municipal de Água, Esgoto e Saneamento/Dmaes efetuou o reparo, mas dirigentes da Autarquia ressaltam a responsabilidade do CPPN.
Moradores denunciaram o acidente e o diretor do Departamento, Anderson Sodré, encaminhou o registro para o Ministério Público, onde já tramita procedimento que cobra, do Estado, o compromisso firmado antes da inauguração do Presídio: instalar miniestação de tratamento de esgoto.
Diretora-adjunta do Dmaes, Danielle Santos salientou em áudio que a Penitenciária – construída para 590 detentos e abrigando hoje mais de 1.000 – deveria jogar na rede municipal esgoto já tratado.
Em razão de periódicos entupimentos – inclusive com riscos para o Parque do Passa-Cinco -, o Dmaes instalou rede coletora com duas caixas separadoras de dejetos, “mas não há manutenção periódica nessas caixas”.
Por outro lado, a Autarquia relata que na rotina o esgoto penitenciário é caracterizado pela presença de “objetos estranhos” (de telefones a peças de vestuário, passando por embalagens de marmitex e fiações), o que acelera o processo de entupimento.