A partir das 8h30 desta sexta-feira (30/6), representantes de sindicatos e entidades diversas de Ponte Nova estiveram na praça de Palmeiras aderindo ao dia nacional de protesto contra as reformas trabalhista e da Previdência propostas pelo Governo de Michel Temer/PMDB.
Encerrada no fim da manhã, a manifestação pública em PN marcou a solidariedade à greve nacional convocada para esta data. Thiago Alves, representante regional do Movimento de Atingidos por Barragens/MAB, abriu os discursos e destacou que "este governo que esta aí quer acabar com o fim da carteira assinada, quer tirar todos os direitos dos trabalhadores”.
Os manifestantes gritaram palavras de ordem, com destaque para o “Fora Temer “ e apelo às “Diretas Já”. Estiveram representados estes Sindicatos: Único dos Trabalhadores do Ensino/Sind-Ute; Bancários de Ponte Nova e Região; Professores/Sinpro-MG; e Eletricitários/MG.
Compareceram ainda dirigentes do Grupo Afro Ganga Zumba, Movimento LGBTI de PN e Pastoral Social da Paróquia São Pedro, entre outros.
Para o vice- presidente do PT de Ponte Nova, Paulo Roberto dos Santos, que atua nas Pastorais Sociais de PN, “o Governo Temer está prejudicando os trabalhadores, tirando o que foi conquistado com muita luta, acabando com benefícios históricos dos trabalhadores”.
Para ele, “a importância de ir para as ruas é a oportunidade de mostrar que não estamos de braços cruzados para isto tudo que está ocorrendo. Temos que pressionar para que os projetos não sejam levados adiante”, disse Paulo.
Para o vice-presidente dos Sindicatos dos Bancários, Horácio Vasconcelos, “qualquer candidato a presidente será melhor que este atual. Mas caberá ao trabalhador votar numa pessoa que vá defender os direitos dos assalariados em geral, e não para uma classe específica. O Governo [Federal] está mudando mais de 100 itens dos benefícios dos trabalhadores. Esta reforma só prejudica os direitos de cada um de nós: não podemos ficar omissos diante disto”.
Na reunião preparatória do ato deste 30/6, esteve em Ponte Nova Nei Zavaski, integrante da Coordenação Estadual do Movimento dos sem Terra/MST, que detalhou as medidas reivindicadas no recém-lançado Plano Popular de Emergência.
Segundo ele, as propostas devem ser implementadas “por um novo governo escolhido pelo voto popular e para inverter, no mais curto espaço de tempo, os indicadores econômicos, sociais e políticos que resultaram do golpe que completa um ano”.