Repercutiu, nesta semana, o episódio de 4/11 quando uma menina de três anos ficou “esquecida” no micro-ônibus que a buscou à tarde na Escola Municipal Dr. Luiz Augusto, em Ana Florência.
“O motorista não dirigiu o veículo até o ponto final, em nossa comunidade [Vale Azul], não olhou para ver se havia criança a bordo e minha filha estava lá. Tive que ligar, desesperada, para a diretora da escola, pois fiquei no ponto de ônibus e a menina não chegou”, disse a mãe.
Segundo a reclamante, pessoal da escola ligou para a Chefia do Transporte Escolar, de onde o motorista foi alertado por telefone. Só então, o condutor refez o trajeto e deixou a criança com a mãe. “Minha filha chorava muito e estava toda vomitada”, disse a mãe, que cobra presença de monitores no micro-ônibus.
Em nota enviada para esta FOLHA em 6/11, a dirigente da Secretaria Municipal de Educação/Semed, Keila Lacerda, externou “sinceras desculpas por essa situação, que consideramos inaceitável. Estamos implementando gradualmente o serviço de monitores nas rotas de transporte escolar”, informou ela, preocupada com todas as crianças, “especialmente as mais vulneráveis”.
Esclareceu Keila: “A implantação dos monitores iniciou-se priorizando o atendimento de alunos com deficiência, em função da complexidade de suas necessidades. Estamos, no entanto, cientes da importância de expandir esse monitoramento para todas as rotas, garantindo a segurança das crianças.”
Por outro lado, a dirigente da Semed revelou que os motoristas receberam orientação para sempre revisar o interior de cada veículo, assegurando que todas as crianças sejam devidamente entregues aos seus responsáveis.