O Centro de Referência Especializado de Assistência Social/Creas de Ponte Nova, vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social e Habitação/Semash, informou a esta FOLHA em 6/7 que equipe do Serviço de Abordagem de Rua (composta por assistente social, educador social e psicólogo) esteve na praça de Palmeiras na tarde daquele dia e conversou com as três pessoas que estão dormindo no local.
"A equipe está estudando quais medidas de auxílio poderão ser tomadas", ressalta a nota. Dias antes, a reportagem desta FOLHA abordou o trio, que não quis falar sobre sua origem.
Ontem, 7/7, moradores de Palmeiras denunciaram a permanência de moradores de rua no espaço ao lado do ponto de embarque/desembarque de passageiros do transporte coletivo da rua José Vieira Martins, também em Palmeiras.
Há cerca de dois meses, um andarilho mora à beira-rio, na av. Custódio Silva, e, a despeito das abordagens do Creas, recusa-se a receber auxílio e ir para o Albergue de Ponte Nova. Ele se recusa a dizer de onde veio. Em 8/6, o Creas informou em nota municipal que, identificado e procurado diversas vezes pelo Serviço de Abordagem de Rua, o homem recusou assistência e auxílio-migrante.
"O cidadão não pode ser forçado a se retirar do local, pois tem comportamento pacífico e não perturba a ordem pública", conclui a nota.