Os motobys de Ponte Nova não mais estarão na ilegalidade a partir de amanhã, sábado (4/8), quando entraria em vigor a Resolução 356/2010, que exige curso preparatório exigido pelo Denatran/Departamento Nacional de Trânsito. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) decidiu ontem, 2/8, que os motofretistas – e mototaxistas – terão até fevereiro de 2013 para frequentarem esse curso.
O prazo que terminaria amanhã era motivo de preocupação geral. A resolução acena com curso teórico de 25 horas-aula para adquirir conhecimentos de ética e cidadania, além de noções de legislação, gestão de risco sobre duas rodas, segurança e saúde. Inclui, ainda, curso de prática de pilotagem profissional com duração de cinco horas-aula.
Em Ponte Nova, não há informe sobre mobilização na Delegacia de Polícia/Setor de Trânsito ou o Departamento Municipal de Trânsito/Demutran para informações a respeito do curso, que só pode ser ministradas por profissionais credenciadas pelo Departamento Estadual de Trânsito/Detran. Segundo informações da Polícia Rodoviária Estadual/ PRE, em Ponte Nova são poucos os motoboys que possuem certificado desse curso.
Já para circular como motoboy legal, a despeito do curso, o cidadão deve ter mais de 21 anos e no mínimo 2 anos de carteira de habilitação. Em relação às motos de transporte de botijões de gás, a Resolução proíbe o transporte na própria motocicleta, exigindo uso de semirreboque ou similar. Gerente de distribuidora de botijões no bairro Guarapiranga, Adriano Santos de Almeida disse que está tomando as devidas providências para que os funcionários da empresa circulem com os veículos já dentro da lei.
Segundo ele, a distribuidora adquiriu 3 triciclos, com capacidade para carregar 8 botijões cada, e uma caminhonete, também para o transporte do produto. A seu ver, as medidas são necessárias para reforçar a segurança no trânsito, mas haverá dificuldade na entrega dos produtos. Ponte Nova tem muitos bairros com ruas estreitas, onde os triciclos não entram. Com isso, os motoboys terão que estacionar o veículo longe dessas residências e ir a pé entregar o produto, o que ode facilitar casos de furto, disse Adriano.