O canteiro central na av. Francisco Vieira Martins – entre os bairros Palmeiras e Guarapiranga – é instalado desde 28/5 pelo pessoal da Secretaria Municipal de Obras/Semob, com recursos da Prefeitura num projeto orçado em R$ 421 mil. O canteiro terá 80cm de largura e a avenida terá iluminação central subterrânea para abastecer as luminárias.
“Há legislação classificando a avenida como ‘via arterial’ e, portanto, se quiserem instalar e colocar canteiro central, a via deveria ter quatro faixas de rolamento, sem contar o estacionamento”, disse a esta FOLHA Paulo Roberto dos Santos, ex-secretário/Ponte Nova de Planejamento no Governo Guto Malta (2014-2017), de acordo com regras impostas pela Lei do Parcelamento do Uso do Solo.
Ontem, quinta-feira (30/5), tomando como base a citada lei, grupo de vereadores encaminhava consulta jurídica para avaliar se é – ou não – pertinente a denúncia da obra perante o Ministério Público/MP, podendo haver pedido de liminar judicial pelo embargo da obra.
Procurada por esta FOLHA, ainda em 29/5, a atual dirigente da Secretaria de Planejamento, Sandra Brandão, não comentou a questão acima. Já sobre as alegações do vereador Leo Moreira/sem partido e de outros vereadores sobre a gestão de informações municipais, Sandra disse o seguinte:
“Todos os atos do Executivo são colocados no Portal da Transparência. Todas as licitações são colocadas também nesse portal e são abertas para a participação de qualquer cidadão. A Administração pauta suas ações no princípio da transparência e da legalidade.”
Algumas opiniões
Em função da obra, a Reportagem desta FOLHA esteve em Palmeiras e recolheu reclamações e elogios:
– Tiago Ferreira disse que “a cidade tem demandas e necessidades mais importantes do que fazer esse canteiro”.
– Representante comercial, Renato César Barbosa Messias acredita que a obra vai evitar acidentes, pois os veículos invadem a contramão: “Vai ter mais respeito dos condutores. Esta é uma via importante da cidade e acredito que o serviço possa estender-se para a beira-rio, onde há maior número de acidentes do que aqui.”
– A aposentada Maria das Graças Gomes, moradora naquela região, registrou que "tem tido dificuldades de travessia por lá" e elogiou a obra por acreditar que ela vai "trazer mais segurança aos pedestres, fazendo o trânsito fluir com menor velocidade”.
Leia mais em nossa edição impressa que circula nesta sexta-feira (31/5).