Ontem, sexta-feira (19/8), o delegado de Abre campo, Felipe de Ornelas Caldas, seguia investigando o atentado à bala contra a mulher M.A.C.R., 28 anos, ocorrido na madrugada dessa quarta-feira (17/8), em casa do bairro Chácara Velha, em Sericita.
“O inquérito é encaminhado para apurar a autoria dos tiros e para saber se o atirador agiu – ou não – a mando do ex-marido da vítima”, informou por telefone o delegado em 19/8.
Conforme o delegado disse a este jornal, a vítima acusou o ex-marido perante a PM, mas, diante da Polícia Civil, acabou informando que o atirador tinha outras características físicas.
Noutro contexto, J.A.A.G. apresentou-se de forma espontânea na Delegacia, acompanhado do advogado Gustavo Gomes Coelho Carlos, “para prestar esclarecimento à autoridade policial”, como constou no boletim de ocorrência.
Os militares empreenderam diligência – acompanhada pelos familiares do suspeito e o advogado – sem nada de ilícito encontrar na moradia do ex-marido da vítima, o qual foi liberado pelo delegado Felipe.
Segundo o informe da PM – já divulgado nesta FOLHA -, um homem, com o rosto escondido num capuz, invadiu a casa e deu quatro tiros na mulher, que dormia num quarto ao lado de três filhos.
Três tiros a acertaram de raspão na cabeça, no ombro esquerdo e no dedo indicador da mão esquerda. Já um quarto projétil ficou alojado no rosto dela. Tão logo o homem fugiu, vizinhos socorreram a mulher, levada de ambulância para o Hospital Arnaldo Gavazza, em Ponte Nova, de onde ela recebeu alta ainda em 17/8 (quarta-feira).
Antes do translado para o Hospital, ela disse aos militares que o homem arrombou a porta principal da casa e já chegou no quarto atirando. Perante a PM, ela acusou o ex-marido, J.A.A.G., 23, “pois ele havia comentado com terceiros que possuía revólver e iria matá-la”, como constou no boletim de ocorrência.
Segundo o que a mulher informou à PM, o casal está em processo de divórcio e há o fato de já haver determinação judicial “exigindo que ele saísse de casa e pagasse pensão alimentícia aos filhos”.