O Dia Nacional da Luta Antimanicomial será celebrado no sábado (18/5) mas a Secretaria Municipal de Saúde/Semsa se antecipou com a Semana da Luta Antimanicomial, instalada nesta segunda-feira (13/5), às 16h, com a "Roda de Conversa sobre a Reforma Psiquiátrica", no Auditório da Semsa. Três questões importantes fizeram parte da agenda: "Economia, Sociedade e Estado: impactos sobre saúde e doença mental; Reforma Sanitária e reorganização da assistência à Saúde Mental; e Cidadania e Doença Mental – direitos, deveres e legislação."
Nesta terça (14/5), no CEU das Artes, sessão de cinema, a partir das 13h30, com o filme "Nise: o Coração da Loucura", dirigido por Roberto Berliner, com Glória Pires e Luciana Fregolente.
Sinopse – Nos anos 1950, uma psiquiatra contrária aos tratamentos convencionais de esquizofrenia da época é isolada pelos outros médicos. Ela então assume o setor de terapia ocupacional, onde inicia nova forma de lidar com os pacientes, pelo amor e a arte.
Ato público
Nesta quarta (15/5). às 8h, ato público na praça Getúlio Vargas/Centro Histórico, com o tema "É festa: viva o cuidado em liberdade", prevendo-se participação de usuários e profissionais da Rede de Atenção Psicossocial.
Na quinta (16/5), pelas redes sociais da Prefeitura, exibição, a partir das 13h30, do video "Caps- Novos Olhares". Vopmo se sabe, os Centros de Atenção Psicossocial/CAPS são destinados ao atendimento de pessoas com sofrimento mental grave, incluindo aquele decorrente do uso de álcool e outras drogas, seja em situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial.
Por fim, na sexta (17/5), a partir das 8h, promoção do Café Coletivo, na sede do Caps, no Centro Histórico.
Em tempo – O Dia Nacional da Luta Antimanicomial marca a história da luta pelos direitos das pessoas com sofrimento mental, principalmente pelo combate à ideia de que era necessário isolar as pessoas com adoção de tratamentos contraditórios, o que só aumentava os preconceitos relacionados à saúde mental.
O movimento surgiu na década de 1970 no Brasil e foi liderado por profissionais de saúde mental, pacientes e familiares que questionavam o modelo de asilar os pacientes e propunham nova forma de cuidado, baseada na humanização, no respeito à diversidade e na inclusão social.