“É preciso regulamentar, mas precisamos pensar em como faremos isto.” Assim o prefeito Wagner Mol/PSB resumiu sua posição no debate de 3/7, na Câmara, sobre o recém-aprovado projeto de lei incluindo o mototáxi no sistema municipal de transporte coletivo.
Funcionando em Ponte Nova ilegalmente há vários anos e com crescente – e irregular – adesão de novos prestadores de serviço (seriam ao menos 400, incluindo os de motoentrega), tal modalidade de transporte provoca debates. “Não quero privar ninguém de ganhar dinheiro, mas sim a legalização”, disse o vereador Carlos Montanha/PMDB, autor do projeto.
Wagner pretende seguir ouvindo os interessados, já que a regulamentação vai interferir na vida de muitas pessoas e suas famílias. Como se sabe, esta interferência virá via licitação das placas (com custos) e pelo limite da emissão delas diante do universo bem maior dos trabalhadores do setor. O prefeito garantiu que o processo será “discutido e revisto”, sem prever licitação de emplacamento para empresas.
Vários mototaxistas expuseram diferentes pontos de vista, dentre eles Eliane Loureiro, Marco Antônio Zoza, David de Oliveira e Edmilson Lazarini Rúbio. Além disso, também falaram Maria Gorete Gerônimo Fukuda, esposa de mototaxista e Albeni Ferreira de Jesus, representante do Sindicato dos Caminhoneiros e Transportadores de Cargas de Ponte Nova.
Por fim, Edinei Santos, da Assessoria Jurídica da Câmara, considerou todos os raciocínios e acrescentou a necessidade de se pensar em segurança para os trabalhadores e usuários.
Diversos vereadores discursaram, defendendo adequação entre a licitação e as demandas da categoria.
Confira a reportagem completa em nossa edição impressa que circula nesta sexta-feira (7/7).