Na reunião da Câmara de 14/2, Aninha de Fizica/PSB mostrou foto da reunião de seis dias antes com servidores do Departamento Municipal de Água, Esgoto e Saneamento/Dmaes, os quais apresentaram diversas reivindicações.
Ela transformou os pedidos em indicação escrita e explicou: “Conversamos sobre a reforma administrativa, aumento do vale-refeição, retirada dos valores das horas extras do cálculo utilizado no reajuste e concessão de mais um dia de férias ao servidor que doe sangue, conforme lei de 2003 de autoria do próprio Wagner Mol (PSB].”
Já na Tribuna Livre de 17/2, Ronildo da Silva (Tuca Maia) voltou ao tema na condição de servidor do Dmaes. “Temos que quebrar esse tabu de que funcionário público reivindicando na Câmara está prejudicando esse ou aquele secretário ou prefeito”, frisou ele.
Sobre o reajuste salarial de 12% recentemente aprovado, Tuca Maia declarou: “Nos últimos mandatos do Executivo, não tivemos realmente um prefeito que se preocupasse com o servidor público, mas há muito que fazer. Poderíamos ter avançado mais e sabemos que no decorrer dos próximos anos o prefeito [Wagner Mol] vai dar uma melhorada a mais no vencimento dos servidores.”
Segundo Tuca Maia, "tivemos o período de enchente e foram esses servidores que estão aqui que trabalharam o tempo todo para colocar ordem na cidade devido à calamidade. Estendo o elogio aos servidores das Secretarias de Meio Ambiente e de Obras".
O funcionário do Dmaes citou que o vale-refeição está há quase 5 anos sem reajuste. "Ninguém consegue almoçar com 9 reais”, assinalou ele para lamentar as restrições municipais impostas à concessão da cesta básica.
"Quando o servidor começa a fazer hora extra, ele perde a cesta básica, porque atingiu os 2 salários mínimos líquidos que são o teto para receber o benefício. Há incoerência nisso", continuou ele, defendendo a não inclusão das horas na soma da remuneração.
Aninha de Fizica disse a Tuca Maia que no encontro dela com o pessoal do Dmaes deliberou-se pela reivindicação de aumento do vale-refeição e a retirada dos valores das horas extras no cálculo utilizado para concessão da cesta básica.
Suellenn Monteiro/PV disse que o grupo de vereadores da oposição emendou o projeto da cesta básica para beneficiar quem deixa de receber a cesta porque deixou de trabalhar para doar sangue, por exemplo.
Wellerson Mayrink/PSB reforçou a manifestação de Suellenn ao defender o direito à cesta por quem apresenta atestado médico para justificar a falta ao trabalho. “O que me assusta é a lei que garante ao servidor a folga prevista para doação de sangue é do próprio Wagner Mol, quando ele era vereador em 2003”, disse Wagner Gomides/PV.
Diversos vereadores discursaram em defesa dos direitos dos trabalhadores. Por sua vez, José Osório/PSB defendeu a política de pessoal do prefeito.