Em curto prazo, devem ser implementadas, nas Escolas Estaduais de Ponte Nova, as propostas apresentadas, entre 6 e 8/11, durante curso de formação de 26 facilitadores para atuar nos Círculos não Conflitivos de Construção da Paz. A divulgação é da Superintendência Regional de Ensino/SRE. Sabe-se que ocorreram reuniões na sede do Sindicato dos Bancários e no Campus do IFMG.
A iniciativa é fruto de parceria entre a SRE, a Paróquia São Sebastião/Centro Histórico e o Centro de Solução de Conflito e Cidadania/Cejusc da Comarca de Ponte Nova. Participaram educadores e profissionais da SRE. A superintendente Rosane Name dos Reis Fialho destacou a importância da parceria para formação de rede que “fortaleça as ações de gerenciamento de conflitos e construção de ambiente respeitoso e de paz”.
Ex-administrador da Paróquia e atual pároco em Cachoeira do Campo, padre Wander Torres Costa atuou como instrutor do curso, na condição de voluntário do Grupo da Justiça Restaurativa da Comarca pontenovense: "Estamos dando um passo importante para que a cultura da paz seja realmente uma realidade", disse ele, conforme relato da Superintendência.
Na avaliação da juíza Dayse Mara Silveira Baltazar, diretora do Cejusc e responsável pela Comarca, o curso constitui uma conquista para a Comarca e todas as escolas envolvidas. "Acreditamos que estamos diante de oportunidade de minimizar muitos dos problemas existentes", assinalou ela.
Segundo informe do Judiciário, o Círculo de Construção da Paz é um processo indicado pelo Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo, que auxilia a comunicação em grupo, buscando a reflexão, através do diálogo, acerca de problemas pessoais, aspirações individuais e reconhecimento de erros. A prática é aplicada a adolescentes, familiares e servidores.
Ainda segundo o informe, a proposta avança nas metas da Justiça Restaurativa, a qual atua desde 2017 em Ponte Nova com o nome de "Ponte para a Paz entre as Famílias". Incentiva-se a mudança de padrões de comportamento que geram violência doméstica.