O Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas do IFMG/Campus Ponte Nova organizou, entre os dias 24 e 27/9, a 1ª Semana de Conscientização da Luta da Pessoa com Deficiência/PCD.
Segundo informe do IFMG, promoveram-se discussões e ações voltadas à inclusão e acessibilidade de PCD (cujo dia nacional é 21/9), buscando sensibilizar a comunidade sobre direitos, necessidades e desafios enfrentados, bem como compreender as barreiras sociais e físicas.
Transcorreu Oficina da Língua Brasileira de Sinais/Libras (foto), ministrada por Leuciani Rossi e Sônia Tavares, ambas da comunidade surda de Ponte Nova. Ana Flávia Tavares falou de sua vivência e as estudantes Thamires Santos e Daniela Bastos traduziram e interpretaram para Libras.
Ocorreu bate-papo on-line com a neuropsicopedagoga Marina Veiga sobre as chamadas deficiências ocultas. Estas são as que podem não ser percebidas de imediato. É o caso de deficiências auditivas, visuais, intelectuais, paralisia cerebral, autismo, asma, diabetes e deficiências cognitivas, entre outras.
Note-se que a fita com desenhos de girassóis já é usada como símbolo para identificar pessoas com deficiências ocultas em vários países e alguns municípios brasileiros (incluindo Ponte Nova (leia aqui).
Já em 26/9, estudantes do Ensino Médio Integrado participaram, com os olhos vendados, de jogo de futebol para cegos (foto). A prática ajudou-os a compreenderem as barreiras enfrentadas – e suplantadas diariamente – por quem tem deficiência visual.
Por fim, realizou-se Roda de Conversa para fomentar sociedade menos capacitista, a partir do tema "Barreiras invisíveis: para quem?" Segundo texto do IFMG, "estimulou-se reflexão acerca da importância de se ter escola, sociedade e comunidade buscando serem mais acessíveis e garantindo direitos e inclusão".