A Cemig concluiu estudo para trocar a rede de energia elétrica convencional no Centro Histórica por “rede protegida”. Segundo nota da Ong Puro Verde, o anúncio surgiu na semana passada, após debates sobre “podas fora do padrão”, principalmente nas árvores (sibipirunas) em frente à EM Otávio Soares, na av. Caetano Marinho e na praça Getúlio Vargas.
Uma segunda rodada de negociação – com presença de técnicos e projetistas – acontecerá nesta segunda-feira (21/11), às 14h, na sede da Semam. No 1º encontro, em 9/9, Alessandra Gomes (titular da Semam) e Ricardo Motta/presidente do Codema receberam Ionivaldo Almeida de Paula, coordenador ambiental da Cemig/Regional Juiz de Fora.
Segundo nota da Ong Puro Verde, em 9/9, na presença de Ana Luiza Ferreira/Assessoria-PN de Serviços Urbanos, debateram-se as mudanças na rede do Centro Histórico, principalmente com a visão de que as árvores precisam ser poupadas de podas drásticas.
“Daremos um grande passo protegendo as árvores, pois com rede protegida não é preciso haver poda, a não a ser a de limpeza de galhos secos”, disse Ionivaldo. Conforme o site da Cemig, a citada rede é constituída de: rede primária, com cabos cobertos em espaçadores e isoladores poliméricos; e rede secundária, com cabos isolados multiplexados e transformador autoprotegido.
Ricardo lembrou que, ainda em 1999, a Cemig implantou a 1ª rede protegida de PN, na av. Dom Bosco/Palmeiras. “Coincidentemente, Ionivaldo trabalhava na Cemig em Ponte Nova e era membro efetivo do Codema”, assinala o presidente do Codema para arrematar:
“A solicitação foi entregue ao diretor da Cemig/Regional-PN, Luiz Braz Francisquini, pelo então presidente do Codema, Afonso Mauro Pinho Ribeiro, pelo presidente da Ong Palíber, Ademar Leal Soares, e por mim [na época, presidente da Associação dos Profissionais e Trabalhadores na Imprensa]”.