Repercutiu na Câmara/Ponte Nova, em 29/5, a reportagem desta FOLHA com denúncias de Emerson Carvalho/PTB sobre troca de lâmpadas pela cidade e as explicações da Damasceno Construções. Haveria redução do potencial de 240W para 90W. Em nome da empresa, o diretor José Carlos Netto disse que houve, sim, instalação provisória de luminárias de 100W substituindo as de 150W.
O Consórcio Intermunicipal Multissetorial do Vale do Piranga/Cimvalpi informou que apura a denúncia e a Prefeitura pediu relato do Consórcio sobre o tema. “Tem alguma coisa bem errada com o Cimvalpi e essa empreiteira. Vou conversar com o prefeito [Wagner Mol/PSB] e com Sandra [Brandão/secretária de Governo] em busca de solução", declarou Carvalho.
Empresa informa
O representante da Damasceno Construções/Extra Energy informou a este Jornal que, assumindo em 1º/3/2023 o contrato em Ponte Nova, "encontramos luminárias de LED queimadas a serem substituídas, mas elas estavam no prazo de garantia do fabricante".
Explicou Netto na edição passada desta FOLHA: "Houve instalação provisória de luminárias de 100W substituindo as de 150W. Providenciou-se o envio das luminárias queimadas – que estavam em garantia – para o fabricante e tão logo ocorra a devolução delas haverá substituição com o retorno das potências iniciais."
Para Emerson, contudo, a informação de José Carlos Netto nesta FOLHA "é completamente errada". Sobre o caráter provisório da substituição, o vereador disse em 29/5 que não acredita em nova troca. Não por acaso, ele e o presidente Wellerson Mayrink/PSB assinaram indicação requerendo do Executivo, entre outras coisas, eventual registo de instalação de lâmpadas diferentes das adquiridas.
Guto Malta/PT e André Pessata/Podemos apoiaram a averiguação. Antônio Pracatá/MDB disse que um técnico conhecido lhe informou que a redução da lâmpada tradicional de 450W pela de LED de 90W "não diminui a potência, pois a luminosidade de LED é maior que a de vapor de sódio".