Representantes do Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-MG) estiveram em Ponte Nova, nessa terça-feira (18/5), para promover, em parceria com a Prefeitura, Procon Municipal e Ministério Público/MG, duas capacitações: uma voltada para educadores da rede pública e outra destinada a fornecedores que atuam no comércio local.
Pela manhã, apresentação do programa “Procon Mirim”, no auditório da Escola Nossa Senhora Auxiliadora, em Palmeiras. A coordenadora da Escola Estadual de Defesa do Consumidor, Jacqueline Rodrigues Araújo, explica que, para alcançar o objetivo, é preciso capacitar os educadores, os grandes responsáveis em aplicar e multiplicar o conteúdo nas salas de aula: “O mais importante é formarmos consumidores conscientes, críticos, autônomos e responsáveis nas relações de consumo.”
A diretora do Procon/PN, Cristiane Dias Pinto Oliveira, também proferiu palestra para os educadores com informações gerais do Procon e do programa, além de fazer abordagem de noções sobre os direitos do consumidor: “Capacitar os professores e levar o assunto para o ambiente escolar é a forma primordial e mais fantástica de disseminar os direitos e deveres dos consumidores, pois os educadores são referências para os nossas crianças.”
Também participaram o prefeito Guto Malta/PT, a secretária municipal de Educação, Vanice Lourenço, o promotor de Justiça/Ponte Nova Thiago Fernandes de Carvalho e a representante da Superintendência Regional de Ensino, Rosane Name dos Reis Fialho.
Já à noite, na sede da Associação Comercial e Industrial, fornecedores e estudantes participaram de encontro com abordagem sobre a defesa do consumidor, os seus direitos básicos e as infrações mais comuns no comércio varejista: comercialização de produtos impróprios para consumo; práticas abusivas cometidas por comerciantes; e falta de informações para os clientes, como preços de produtos disponíveis.
Ao lado do servidor do Ministério Público de MG Luís Armando Pereira Lima, Cristiane ressaltou a Defesa do Consumidor de forma profilática, e não somente repressiva. “Temos em mente que nem todo consumidor é fornecedor, mas todo fornecedor é consumidor: nós consumimos o tempo todo em nossa vida”, disse ela.
