A Reportagem desta FOLHA acompanhou, na tarde de 16/10, na sede – em obras – do Matadouro Municipal (na localidade de Ribeirão), a reunião entre representantes da Associação de Comerciantes de Carne de Ponte Nova/ACCPN e da Prefeitura.
Acompanhada dos associados Bráulio Trindade Cheloni, Luiz Gonzaga Aleixo de Oliveira e Francisco Arlindo Trindade e da secretária da Associação, Beatriz Cheloni, a presidente da ACCPN, Mônica Cheloni, recepcionou estas autoridades: o prefeito Wagner Mol/PSB; o dirigente da Secretaria de Meio Ambiente/Semam, Bruno do Carmo Oliveira; a engenheira civil da Semam, Marina Rosa; e Anderson Sodré/diretor do Departamento Municipal de Água, Esgoto e Saneamento/Dmaes.

Etapa das obras
A etapa dos serviços, sob execução da Prefeitura e da Construtora Pillartex, tem orçamento municipal de R$ 195 mil. Bruno garantiu que a licença ambiental está regularizada. Marina menciona que 65% dos serviços estão executados e prevê conclusão geral em dezembro. A ACCPN espera que, em fevereiro do próximo ano, o Matadouro comece o abate/dia estimado de 15 exemplares de bovinos e de 30 suínos.
Wagner ponderou que o bom andamento da obra decorre da insistência da Associação, “que nunca desistiu do projeto [previsto desde 1990 na Lei Orgânica Municipal]. Mesmo com a crise, conseguimos avançar com mais este projeto para a cidade”. Para Anderson, o Matadouro “será mais um marco para a nossa cidade”.
Mônica enalteceu o andamento das obras (*) e frisou: “É um grande benefício para a cidade: o preço da carne não sofrerá reajuste, e todos os impostos que antes pagávamos a outras Prefeituras da região agora vão ficar em Ponte Nova.”
A ACCPN conta hoje com 22 açougues associados. Segundo Mônica, este número pode aumentar nos próximos meses, com o avanço das obras: “Temos 40 açougues. Quanto mais filiados melhor: é mais verba para a nossa gestão e arrecadação para o Município.”
No entender dela, “os açougueiros ainda não associados vão ter que se adequar aqui: no Matadouro estará a vantagem para eles”. Segundo a dirigente, o Ministério Público já analisa a possibilidade de a unidade de abate atender demanda de municípios vizinhos. Se isso for viável, “será ainda mais positivo para este empreendimento”.
Filiado à ACCPN, da qual foi o primeiro presidente, Bráulio se disse emocionado com o fim da espera de 18 anos [desde o início das obras]: “Passaram vários prefeitos. Wagner, porém, prometeu e está cumprindo. Agora, o projeto caminha como esperávamos.”
(*) – O Matadouro tem 10 mil metros quadrados de área total, sendo 430 metros quadrados de área construída. No andamento do projeto, prevê-se instalação de: maquinário (câmara fria e trilhos); poço artesiano; potente rede elétrica; e estação de tratamento de efluentes. A Prefeitura custeia as obras, enquanto a Associação banca o custo do maquinário de abate e processamento geral. O percurso (cascalhado) até o Matadouro tem um quilômetro a partir da rodovia MG-262, e em breve suas laterais serão gramadas.
