Esta FOLHA perguntou a todos os prefeitáveis qual será o plano para o estacionamento rotativo. A seguir o texto de Paulo Roberto/PT:
"Conforme se definiu na criação do Estacionamento Rotativo, é preciso garantir o acesso ao Centro, mais especificamente na área comercial. Todos perdem quando as pessoas não conseguem estacionar seus veículos para terem acesso ao comércio e serviços, havendo grande obstáculo ao direito de ir e vir, com as pessoas optando pelas facilidades do comércio na internet.
A terceirização do serviço, com preços abusivos e inclusão de áreas residenciais, como foi feito pela atual gestão, desvirtua os objetivos do serviço. Tanto que, em decorrência das reclamações, houve suspensão do projeto para não gerar desgaste da gestão no período eleitoral.
Se eleito, pretendo rever a licitação e seu processo e abrir diálogo com a população e os comerciantes para corrigir os erros gravíssimos ali observados. Não se pode, para agradar aos interesses especulativos de terceiros, deixar na cidade inteira as restrições de estacionamento.
Vamos colocar as coisas no devido lugar, na justa medida, observando critérios públicos, sem misturar interesses particulares e públicos. Precisamos ainda retomar as verdadeiras funções do Demutran como gestor do trânsito.
A circulação de veículos, a mobilidade e o direito de ir e vir das pessoas têm piorado significativamente com o estreitamento de ruas e restrições ao tráfego de veículos, causando congestionamentos, nervosismo nas pessoas e atrasos em todos que circulam pela cidade. Trabalharemos para resgatar a tranquilidade das pessoas e uma política de qualidade de vida para a cidade."
Este Jornal ainda perguntou: "Se o período de tempo sem vacina se estender, como pretende gerir a cidade, de forma que saúde e empregos sejam preservados?" A seguir, o texto de Paulo Roberto:
“O SUS, as Unidades Básicas de Saúde, os agentes comunitários e o Programa de Saúde da Família aproximam o governo do povo que precisa de cuidado e são essenciais numa política de saúde preventiva.
Vimos, agora, a tragédia que foi o surto da Covid no Asilo Municipal, numa falha grave e lamentável de prevenção. Pretendemos a testagem geral na cidade para isolar e tratar as pessoas com a Covid-19, interrompendo o ciclo crescente de transmissão.
Não podemos inventar e fazer média com algum setor. Tudo é importante, mas a Saúde é a principal, quando se trata de algo que atinge a coletividade. Não podemos fazer média, mas aplicar aquilo que a ciência recomenda. Um Comitê Municipal Interdisciplinar vai orientar as minhas ações neste setor.
Com relação a emprego e renda, já ficou claro que foram as políticas públicas do Bolsa-Família, a compra direta do produtor rural e o auxílio emergencial que deram sustentação ao país em tempo de pandemia.
Vamos criar programa de geração de emprego e renda, incentivo ao produtor rural (incluindo compra direta), incentivo ao comércio nos bairros via articulação com grandes empresas locais e criar programa de incentivo aos novos negócios, com financiamento e assistência técnica através de parcerias. É preocupante o número de desempregados e sem renda: vamos buscar ainda política de assistência social para preservar a dignidade das pessoas.
Na saúde, vamos trabalhar na criação do Centro de Especialidades Médicas, com atendimento mais rápido de consultas e exames especializados, diminuindo o transporte para outras cidades e agilizando a fila de atendimentos em saúde especializada. Será bom para todo mundo!”