Duas pichações recentes, detectadas pela cidade, mobilizaram, na semana passada, dois agentes culturais com declarações indignadas pelas redes sociais.
Inicialmente, Ademar Figueiredo, presidente da Academia de Letras, Ciências e Artes de Ponte Nova/Alepon, protestou contra o ato de vandalismo nas paredes da Ecoteca, biblioteca infantil instalada na praça de Palmeiras. “Um horror”, disse ele, para receber apoio de vários internautas.
Um deles,o professor e diretor do CVT/Uaitec de Ponte Nova, Frances Lopes, perguntou “cadê nossas autoridades” e exclamou: “Já passou da hora de mostrar que existe lei para punir essas pessoas!”
Dias depois, foi a vez de Luiz Raimundo de Oliveira, gerente da Secretaria de Cultura e Turismo/PN, mencionar sua indignação por causa das inscrições de grupo de pichadores no muro recém-pintado da portaria do Municipal Atlético Clube, no bairro Triângulo.
“Parece ser o mesmo ser abominável que pichou a imagem de Dom Bosco [na praça de Palmeiras, num caso já registrado neste site em 24/1]. “Até quando vamos conviver com esta falta de respeito?”, pergunta ele. Esta FOLHA ouviu fontes da Polícia Militar, que conta com denúncias anônimas por parte de testemunhas.
Via de regra, a identificação dos vândalos só é possível através de câmeras de segurança, considerando ser quase impossível o flagrante. No último caso com detenção, a PM seguiu relato de testemunhas e interceptou em 2/8/2016 rapaz que pichou muros e telefone público na Vila Centenário, no acesso à Rodoviária Nova. Há cerca de um ano, dois rapazes flagrados pelas câmeras de segurança no Alto da Boa Vista foram intimados a limpar o muro para não serem indiciados na Polícia Civil.