O ato de a Administração Municipal/PN contratar a ConePP Consultoria para elaborar – desde jan/2018 – o Plano Municipal de Redução de Riscos/PMRR pode resultar em denúncia perante o Ministério Público/MP.
Uma fonte desta FOLHA acenou com tal possibilidade pelo fato de ter-se contratado a referida empresa sem licitação, havendo adesão pontenovense a processo licitatório da Prefeitura de Belo Oriente mediante documento assinado pelo prefeito Wagner Mol/PSB e seu procurador jurídico, Marconi Rodrigues da Cunha.
Não por acaso, falando nesse 2/4 na Câmara, Rubinho Tavares/PSDB requereu cópia do contrato entre a Prefeitura e a ConePP, incluindo a de empenhos de pagamentos e de relatório da auditoria feita pela empresa na obra da Unidade de Pronto Atendimento/UPA.
Com a leitura da indicação, Aninha de Fizica/PSB sugeriu que Sandra Brandão, secretária de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, esclareça o assunto no plenário do Legislativo.
Aninha defendeu a atuação municipal considerando que a demanda pelo PMRR surgiu ainda em 2012. “Wagner não é capaz de milagres. Ele é um ser humano”, protestou a vereadora, fazendo referência ao fato de o promotor Thiago Fernandes de Carvalho ter solicitado TAC [Termo de Ajustamento de Conduta]: "O MP entrou com mandado judicial para que ele se vire para realocar 1.500 famílias [moradoras em áreas de risco].”
Ao final, Rubinho se disse “assustado” com tal defesa “antes mesmo de alguma acusação e antes de a Prefeitura responder oficialmente. Simplesmente solicitei a documentação. Quem vai dizer se o contrato está certo ou errado é o Ministério Público”, ressaltou Rubinho.
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