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Festas religiosas movimentam turismo em Ponte Nova e região

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‘Ponte Nova é terra da goiabada sem goiaba’

Ao divulgar na Câmara, em 13/4, o relatório anual do Escritório local da Emater/MG, o técnico Luciano Saraiva Gonçalves Souza respondeu perguntas dos vereadores e salientou peculiaridades da nossa agricultura e da pecuária leiteira.

Quando Zé Roberto Júnior/Rede inquiriu sobre fomento à criação de cooperativas, associações e diagnóstico sobre produtos "mais viáveis", Luciano exemplificou com o fato da Ponte Nova ser chamada de "terra da goiabada", embora tendo apenas alguns produtores e importando a matéria-prima de Urucânia e outras cidades vizinhas e até mesmo de São Paulo.

"Tem que resolver o problema de comercialização, porque o produtor rural sabe produzir, mas, no caso da goiaba e da manga, o que vem de fora fica muito mais barato pelo alto custo da produção [local]", assinalou o representante da Emater.

Emerson Carvalho/PTB perguntou sobre incentivo ao criador de gado leiteiro, pois o litro de leite é vendido por cerca de R$ 5,00 nos supermercados, enquanto o produtor vende pelo preço variando entre R$ 1,70 e R$ 2,00, como afirmou Emerson.

Esclarece Luciano: "O preço do leite decorre de cenário nacional e tem politica de pagamento que precisa mudar. Na verdade, o preço não está ruim para o produtor. O problema é que em 2021 o custo ficou muito alto, desestimulando os pequenos produtores. O mesmo ocorre com os pequenos suinocultores."

O técnico Luciano disse que Ponte Nova tem em torno de 6 mil habitantes no campo, mas são poucos os produtores rurais e eles não produzem mais pela falta mão de obra. “O trabalhador prefere vir para a cidade e trabalhar ganhando cesta básica, férias e seguro-desemprego do que ficar na roça convivendo com incertezas. Ele lembra que "muitos perderam tudo devido ao excesso de chuva do começo deste ano".

Juquinha Santiago/Avante também inquiriu Luciano e ao final Guto Malta/PT disse que recebeu informações importantes para construir políticas públicas, enfatizando o êxodo rural e os problemas de crédito e do alto custo. Guto assim concluiu: "Nosso solo é pobre: temos de chamar a UFV para fazer a recuperação dele."

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