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Com festa em Palmeiras, a Prefeitura e a Acip/CDL juntaram-se a patrocinadores, parceiros e apoiadores (entre estes, a FOLHA) na abertura do Bar, Boteco & Cia/BBC.
InícioCIDADEPopulação em situação de rua motiva encontro na ACIP/CDL

População em situação de rua motiva encontro na ACIP/CDL

Representantes da Secretaria Municipal de Assistência Social e Habitação/Semash, do Conselho Tutelar e da Polícia Militar reuniram-se em 26/11, na sede do Sistema Associação Comercial e Industrial/Acip e Câmara de Dirigentes Lojistas/CDL, com a gerente Regislaine Neves.

“O objetivo foi discutir estratégias e ações conjuntas em decorrência do alto número de adultos, crianças e adolescentes em situação de rua, além dos pedintes que abordam constantemente consumidores e comerciantes”, informou nota do Sistema Acip/CDL.

Falando a esta FOLHA, o tenente Thiago Guimarães, do Setor de Planejamento da PM/Ponte Nova, disse em 27/11 que recomendações foram repassadas aos comerciantes e populares.

“Deixamos claro que não podemos fazer operação para retirada do morador de rua só porque a presença dele incomoda. Isto é uma questão social”, disse o militar.

O tenente orienta também para que as pessoas não façam doação em dinheiro. “Se alguém desejar fazer sua doação, que procure um abrigo, pois lá é o local onde existe assistência do Município. A oferta de marmitex e dinheiro acaba agravando uma questão bastante complicada”, concluiu o tenente.

Segundo o PM, “todos devem observar as condutas de terceiros, havendo extremos de uma pessoa pedir dinheiro de forma ameaçadora, com faca, portando algum objeto, o que configura crime de extorsão”, disse ele.

Ele cita outro exemplo: o flagrante de pessoas fazendo sexo na rua confira ato obsceno. “Nesses casos, os cidadãos podem acionar o fone 190”, concluiu ele.

A dirigente da Semash, Valéria Alvarenga (que é vice-prefeita pelo PSDB), declarou à nossa Reportagem que cidadãos e comerciantes não devem, de fato, ofertar dinheiro ou comida para andarilhos, pois em alguns casos trocam tudo por cachaça.

“Infelizmente, até o que algumas pessoas recolhem a título de reciclagem de lixo vira dinheiro para comprar bebida”, assinala ela.

Conforme Valéria, há ação efetiva do Plantão Social da Semash, mas os abordados não querem voltar para suas famílias ou são, em algumas circunstâncias, pessoas que obtiveram liberdade na Penitenciária e não têm dinheiro (a ser liberado pelo Estado) para retornarem às suas cidades de origem.

Valéria ainda informou que, de fato, houve em datas recentes crescimento considerável da população de rua. Há inclusive cadastro de 12 pessoas com endereço em cidades vizinhas, de onde não partem providências de assistência social.

Valéria disse que o encontro pode resultar em novas parcerias para se efetivar a política municipal do setor, com reforço de estruturas, a exemplo da Casa-Abrigo.

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