Na noite dessa segunda-feira (21/9), os vereadores de Ponte Nova decidiram, por 9 a 3, pelo arquivamento do pedido de impeachment do prefeito Wagner Mol/PSB protocolado, uma semana antes, por André Luiz dos Santos, presidente da Comissão Provisória do PSD.
A denúncia tinha este raciocínio: "Ao postergar a implantação do serviço terceirizado do Estacionamento Rotativo – o 'Pare Azul' -, o prefeito incorreu em crime de responsabilidade por negligência tributária, pois deixou de arrecadar tributos, resultando na diminuição do nível de receita e, via de consequência, causando lesão ao erário."
O texto ainda apontava infração político-administrativa pela não publicação do contrato do ‘Pare Azul” com a empresa GCT – Gerenciamento e Controle de Tráfego, de Contagem/MG. Na manhã desta terça-feira (22/9), o prefeito ainda não falou sobre o assunto.
Contrários à instalação de Comissão Processante, votaram estes vereadores: Carlos Montanha, Antônio Pracatá/ambos do MDB, Chico Fanica, José Osório/ambos do PSB, Fiota, Betinho/ambos do PSDB, André Pessata/Podemos, Machadinho/Avante e Rubinho Tavares/DEM.
Os três votos pró-apuração da denúncia foram de Hermano Santos/PT, Sérgio Ferrugem e Leo Moreira/ambos do Republicanos. Ao final, Leo requereu que a presidente Aninha de Fizica/PSB encaminhasse a denúncia e a ata da sessão ao Ministério Público/MP.
André Luiz acompanhou a sessão e concordou com Moreira quanto ao envio do caso ao MP. No entender do dirigente do PSD, a votação configurou “palhaçada” da maioria pró-Wagner. Em tempo: André e Leo são pré-candidatos à Prefeitura de Ponte Nova. Wagner é candidato à reeleição.
Caso o MP instaure a apuração negada pelo Legislativo, André Luiz promete denunciar os nove apoiadores do chefe do Executivo, acusando-os de “cúmplices do erro”. Leia, em nossa edição impressa (a circular nesta sexta-feira, 25/9), o que cada vereador falou sobre o assunto na sessão dessa segunda-feira (21/9).