Pedro Henrique Almeida Nascimento – Médico-otorrinolaringologista (CRMMG 70.051/RQE 47.811)
Consultório – Av. Nossa Senhora das Graças, 269 / Sala 2 – Guarapiranga / Ponte Nova * (31) 3817-2084
Durante esta época do ano, vemos aumento significativo das infecções de vias aéreas superiores. Esse quadro gera grande incômodo devido aos sintomas nasais e principalmente à tosse, que demora muito a melhorar.
Existem diversas causas que geram esses quadros. Dentre estas, as principais são as rinites (alérgicas ou não), sinusites e crises asmáticas.
Essas doenças aumentam sua frequência devido à umidade e à temperatura do ar estarem baixas, o que causa muita irritação em todas as vias aéreas. Além disto, a transmissão viral aumenta devido à maior aglomeração em ambientes fechados.
As rinites geralmente têm importante componente alérgico e o paciente apresenta sintomas de obstrução nasal, secreção nasal (geralmente clara, como a coriza) e espirros.
Já a sinusite é um quadro infeccioso, com origem viral ou bacteriana. Causa dor de cabeça, secreção nasal espessa e escura e obstrução nasal, podendo apresentar febre.
Em crises de asma, o paciente apresenta tosse seca, sibilância (chieira no peito) e, dependendo do quadro, falta de ar.
Estas três patologias apresentam em comum a tosse seca, que gera grande incômodo. Tanto a sinusite quanto a rinite se apresentam com tosse semelhante, ocorrendo gotejamento nasal posterior. A secreção nasal escorre pela faringe e, ao chegar à laringe, desencadeia o reflexo da tosse.
Já na asma, a tosse vem junto com a reatividade dos brônquios, localizados no interior do pulmão.
A tosse é um importante mecanismo de defesa do organismo para proteger a via aérea, não se devendo, pois, tentar inibi-la sem antes o quadro estar bem tratado.
Uma avaliação adequada permite melhor abordagem do quadro e correto uso das medicações, evitando-se assim o uso abusivo de antibióticos, xaropes, antitussígenos, por exemplo.