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Prefeitáveis de Ponte Nova falam de UPA 24 Horas e Saúde Pública

 Como ocorre em cada pleito eleitoral nos últimos 35 anos, esta FOLHA posiciona-se em favor da democracia e pretende editar informações que contribuam para a formação de opinião dos eleitores. Uma das iniciativas é a oferta de espaço, em edições subsequentes, envolvendo temas relevantes para a comunidade pontenovense.

Desde fins de 2016, quando foi suspenso o projeto de instalação da Unidade de Pronto Atendimento/UPA 24 Horas, acelerou-se o debate sobre a qualificação da saúde municipal, incluindo o fortalecimento do Sammdu. Na foto, a fachada da Policlínica Municipal, no local onde surgiria a UPA

Perguntamos aos quatro prefeitáveis: – Como será a sua atuação para aumentar a eficiência das ações deste segmento?

 ANDRÉ LUIZ/PMB

Análise da proposta e possíveis implementações. Redução das filas de espera – A centralização da marcação de exames e agendamento de cirurgias podem otimizar a gestão de agendas, reduzindo o tempo de espera dos pacientes.

Facilidade de acesso – Um sistema único facilitará o acesso dos pacientes aos serviços de saúde, com informações claras e padronizadas.

Melhor gestão dos recursos – A unificação pode permitir melhor alocação dos recursos humanos e materiais, otimizando os processos e reduzindo custos. A padronização dos procedimentos e a integração dos dados podem melhorar a qualidade do atendimento aos pacientes.

Fortalecimento da marca – A criação de uma marca única para os serviços de saúde municipal pode fortalecer a identidade da rede e aumentar a confiança da população.

É fundamental investir em sistema de informação robusto e integrado para gerenciar as marcações, agendamentos e prontuários eletrônicos dos pacientes. Esta implementação requer a capacitação dos profissionais de saúde para o uso das ferramentas e a reorganização dos processos.

A unificação dos sistemas de informação das diferentes unidades de saúde pode ser um desafio técnico, exigindo a padronização dos dados e a compatibilização dos softwares.

Fazer do Sammdu um hospital municipal para receber verbas estaduais e federais e unificar os três hospitais, aparelhando cada vez mais o Sammdu e extinguir a UPA.

 GUTO MALTA/PT

Ainda no Governo do presidente Michel Temer, o Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde e os prefeitos reivindicaram a desobrigação de devolução de recursos, bem como a destinação de outras finalidades aos prédios inacabados ou sem utilidade das UPAs. O pleito foi atendido. O gestor que assumiu a Administração/Ponte Nova em 2017 optou pela não finalização da obra e instalação da UPA.

A ausência da UPA torna incompleta a nossa Rede de Resposta de Urgência e Emergência/RRUE, sobrecarrega os hospitais e não atende satisfatoriamente a população. Precisamos resolver este gargalo em conjunto com os prefeitos da região.

Há a possibilidade da reativação da política da RRUE e a volta da UPA para sua finalidade real, ou seja, porta aberta do SUS, desde que atendidos todos os trâmites legais e técnicos, com financiamento tripartite.

Em relação ao Sammdu, um equipamento de grande simbolismo e importância para a população, o Município continuará financiando os serviços porque, mesmo não fazendo parte da Rede/SUS, ele contribui na prestação eficiente de serviços de saúde.

Nosso compromisso é fortalecer a Rede de Atenção Primária e os serviços já ofertados, aumentar a cobertura da população e a oferta de exames de média complexidade.

Vamos fortalecer a parceria com os prestadores de serviços médico-hospitalares e, por fim, dialogar e buscar solução microrregional para a complementação da RRUE.

 MILTON IRIAS/Avante

É fato que Ponte Nova nunca possuiu recursos e condições de manter uma UPA, mesmo tendo recursos da União e do Estado, visto que a UPA foi estimada para atender uma população de 200 mil habitantes. Ela só seria viável com a coparticipação de todos os municípios da região, o que não foi efetivado à época.

A atual gestão – através de Portaria Ministerial e anuência do Estado/MG e do Conselho Municipal de Saúde – propôs uma nova funcionalidade para o local, visto não ser possível terminar a obra e efetivar a UPA.

No nosso Plano de Governo, temos o fortalecimento das estruturas para o atendimento das urgências desde a atenção básica, quanto a pré-hospitalar e hospitalar. O Sammdu terá coleta para exames que facilitem o diagnóstico, manteremos médicos e profissionais em quantidade adequada para realizar o atendimento com qualidade e humanização, ampliaremos as salas de observação e implantaremos um plantão de urgência odontológica.

Vamos fortalecer a Atenção Primária e a Prevenção em Saúde. Teremos nas Unidades de Programa de Saúde da Família/PSF os horários estendidos para atender à saúde do trabalhador e atendimento imediato à urgência. Além disto, iremos redefinir nova área para o SAMU e fortalecer a urgência hospitalar pediátrica e ginecológica, ortopédica e clínica geral.

Ampliaremos as linhas de cuidado ambulatorial e hospitalar para todas as fases da vida e realizaremos mutirões de exames e cirurgias em parceria com o Cisamapi e os Hospitais.

 VALÉRIA ALVARENGA/PP

É preciso desafogar o Pronto-Socorro do Hospital Arnaldo Gavazza. E, para isso, é necessário: fortalecer as Unidades Básicas de Saúde/UBS com equipamentos e trabalho de prevenção e ampliação de especialização médica nas equipes do Programa Saúde da Família/PSF; e trabalhar a prevenção de forma efetiva.

No nosso Governo, o Sammdu – Serviço de Assistência Médica Municipal de Urgência – irá funcionar 24 horas/dia com serviço de qualidade.

De acordo com o Protocolo de Manchester (método mundial de triagem de pacientes que procuram o serviço de emergência), a demanda que fica acumulada no Pronto-Socorro do Gavazza será aliviada com encaminhamento dos pacientes para o Sammdu, agilizando assim o atendimento de nossa comunidade.

É importante ressaltar, portanto, que o expediente do Sammdu é – e será – para atender a demanda do Município de Ponte Nova.

Próximo tema

DÉFICIT HABITACIONAL – Ponte Nova tem déficit habitacional calculado em cerca de 3 mil moradias, num cenário que não é diferente de cidades de porte similar. Há debate sobre projeto de unidades habitacionais no Alto do CDI e buscam-se outros projetos.

Perguntamos aos candidatos:

– Como pretende equacionar a demanda pelo direito à moradia?

– Respostas até 2ª-feira (23/9).

 

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